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[2019-09-26] Vice-presidente do Brasil convida empresas chinesas a investirem no país

Fonte: Macauhub

Os chineses estão interessados e dispõem de capital e de experiência para dar um impulso às grandes obras de infra-estrutura no Brasil, disse o vice-presidente da República e Presidente em exercício.

O general Hamilton Mourão, ao intervir na Conferência Anual do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), que reuniu empresários dos dois países em São Paulo, recordou que a paralisação de grandes obras no Brasil criou um ambiente de oportunidade para que empresas e bancos chineses, que dispõem de capital, invistam em áreas estratégicas.

“A China reconhece o Brasil como um importante parceiro regional e nós temos a consciência de que a instabilidade política brasileira não tem contribuído para o desenvolvimento económico”, completou Mourão, citado pelo jornal Correio Braziliense.

O Presidente em exercício salientou que o Brasil quer ampliar e diversificar o seu relacionamento comercial com a China, sendo disso exemplo o facto de depois da visita do Presidente Jair Bolsonaro à China, em Outubro, está prevista a visita do Presidente Xi Jinping ao Brasil.

“Temos procurado construir relações de confiança e criar o ambiente propício para a ampliação e a diversificação das relações económicas com a China, vontade que se revela mais pertinente no contexto de conflito comercial e económico entre a China e os Estados Unidos”, disse Hamilton Mourão.

O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, afirmou recentemente que o seu país tem sido ao longo da última década o maior comprador de produtos agrícolas brasileiros, pretendendo agora alargar o tipo de importações para outros produtos, de que um exemplo é a carne de vaca.

No decurso de uma reunião segunda-feira do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), o embaixador, depois de recordar ser de 4,0 quilogramas por pessoa o consumo actual de carne de vaca na China, mencionou previsões que antecipam que esse consumo duplicará até 2027, exigindo uma importação de mais de oito milhões de toneladas, montante que excede a produção total da Europa.