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Inquérito ao Volume de Negócios no Comércio a Retalho ano 2023 e 4º Trimestre

Fonte:DSEC

Em 2023 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho cifrou-se em 86,25 mil milhões de Patacas, graças à recuperação do mercado retalhista de Macau no ano de referência, tendo crescido 49,5%, em termos anuais e 11,7%, em comparação com 2019. Tanto o volume de negócios de alimentos/doces chineses subiu significativamente 337,7%, face a 2022, como os volumes de negócios de relógios e joalharia, de artigos de couro, de mercadorias de armazéns e quinquilharias e de vestuário para adultos aumentaram 79,5%, 74,2%, 68,9% e 61,6%, respectivamente, devido ao número de visitantes entrados em Macau ter aumentado. Contudo, o volume de negócios de artigos de comunicação diminuiu 18,6%, informam os Serviços de Estatística e Censos.
  
Depois de eliminados os factores que influenciam os preços, no ano de 2023 o índice médio do volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho ascendeu 45,9%, em termos anuais. Realça-se que os índices do volume de vendas que tiveram os acréscimos mais acentuados foram também os de alimentos/doces chineses (+322,3%), de relógios e joalharia (+73,9%), de artigos de couro (+69,6%), de mercadorias de armazéns e quinquilharias (+64,3%) e de vestuário para adultos (+53,7%). Porém, o índice do volume de vendas de artigos de comunicação (-16,0%) desceu.
  
Analisando por trimestre, no quarto trimestre de 2023 o volume de negócios situou-se em 20,55 mil milhões de Patacas, tendo crescido 38,9%, em termos anuais e diminuído 1,0%, em comparação com o quarto trimestre de 2019. Destaca-se que o volume de negócios de alimentos/doces chineses subiu substancialmente 313,4%, face ao quarto trimestre de 2022 e que os volumes de negócios de relógios e joalharia, de mercadorias de armazéns e quinquilharias, de artigos de couro e de vestuário para adultos ascenderam 65,5%, 60,6%, 59,9% e 51,0%, respectivamente. Contudo, o volume de negócios de artigos de comunicação caiu 11,3%. O índice do volume de vendas cresceu 33,2%, em termos homólogos, destacando-se que os índices de alimentos/doces chineses (+297,9%), de relógios e joalharia (+56,5%), de mercadorias de armazéns e quinquilharias (+54,3%) e de artigos de couro (+50,1%) registaram acréscimos significativos e que o índice de artigos de comunicação (-9,0%) decresceu.
  
No quarto trimestre de 2023 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho ascendeu 1,7%, em relação ao montante revisto do volume de negócios do terceiro trimestre de 2023 (20,21 mil milhões de Patacas). Realça-se que o volume de negócios de artigos de comunicação aumentou notavelmente 60,6%, em termos trimestrais, devido ao lançamento de telemóveis com novos modelos e que os volumes de negócios de vestuário para adultos e de automóveis cresceram 16,6% e 11,1%, respectivamente. Todavia, os volumes de negócios de alimentos/doces chineses e de combustíveis para veículos a motor decresceram 10,9% e 7,6%, respectivamente. Por seu turno, o índice do volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho subiu 1,3%, em termos trimestrais. Salienta-se que os índices do volume de vendas de artigos de comunicação e de automóveis ascenderam 61,0% e 11,9%, respectivamente, contudo, os índices do volume de vendas de alimentos/doces chineses e de combustíveis para veículos a motor desceram 12,2% e 10,2% respectivamente.
  
Nos comentários dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho sobre previsões para o primeiro trimestre de 2024, sabe-se que 45,5% dos retalhistas antecipam a estabilização do volume de vendas em termos anuais, 44,3% prevêem a diminuição e 10,2% projectam o aumento. Paralelamente, para o primeiro trimestre de 2024, note-se que 76,7% dos retalhistas antevêem a estabilização dos preços de vendas, em termos anuais, 14,2% prevêem o aumento e 9,1% projectam a diminuição. Além disso, para o primeiro trimestre de 2024, a previsão de cerca de 60,4% dos retalhistas é de que a situação de exploração dos estabelecimentos seja insatisfatória, comparativamente com o trimestre em análise, 28,8% dos retalhistas pressupõem uma situação de exploração estável e 10,8% prevêem uma situação de exploração satisfatória.