Inquérito ao Volume de Negócios no Comércio a Retalho referente ao 2º Trimestre de 2022
Fonte:DSEC
De entre os principais tipos de comércio a retalho, os volumes de negócios de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-55,5%), de vestuário para adultos (-52,4%) e de relógios e joalharia (-49,5%) decresceram substancialmente, face ao segundo trimestre de 2021. Contudo, o volume de negócios de supermercados (+15,9%) cresceu. Quanto ao índice do volume de vendas, também se observaram decréscimos homólogos notáveis nos índices de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-55,3%), de vestuário para adultos (-52,7%) e de relógios e joalharia (-48,8%). Porém, o índice do volume de vendas de supermercados (+13,3%) subiu. No primeiro semestre de 2022 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho totalizou 31,70 mil milhões de Patacas, menos 19,7%, relativamente ao semestre homólogo de 2021 e o índice do volume de vendas desceu 18,3%.
No segundo trimestre de 2022 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho caiu 29,2%, face ao montante revisto do volume de negócios do primeiro trimestre de 2022 (18,56 mil milhões de Patacas). Salienta-se que os volumes de negócios de artigos de comunicação (-48,6%), de vestuário para adultos (-44,4%) e de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-41,9%) tiveram os decréscimos mais substanciais. Contudo, o volume de negócios de combustíveis para veículos a motor (+8,2%) subiu. O índice do volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho diminuiu 30,8%, em termos trimestrais, destacando-se que o de artigos de comunicação, o de vestuário para adultos e o de mercadorias de armazéns e quinquilharias baixaram 48,5%, 45,9% e 41,5%, respectivamente.
Nos comentários dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho sobre previsões para o terceiro trimestre de 2022, 69,4% dos retalhistas prevêem a diminuição do volume de vendas, em termos anuais, 29,0% antecipam a estabilização e apenas 1,6% projectam o aumento. Paralelamente, para o terceiro trimestre deste ano, 71,8% dos retalhistas prevêem a estabilização dos preços de vendas, em termos anuais, 19,3% antevêem a diminuição e 8,9% projectam o aumento. Além disso, para o terceiro trimestre do corrente ano, a previsão de cerca de 74,5% dos retalhistas é de que a situação de exploração dos estabelecimentos seja insatisfatória, em relação ao trimestre em análise, e os retalhistas que pressupõem uma situação de exploração estável (20,6%) e uma situação de exploração satisfatória (4,9%) representaram em conjunto 25,5%.