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Inquérito ao Volume de Negócios no Comércio a Retalho referente ao 3º Trimestre de 2021

Fonte:DSEC

No terceiro trimestre de 2021 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho cifrou-se em 15,98 mil milhões de Patacas, mais 78,1%, em termos anuais. Depois de eliminados os factores que influenciam os preços, o índice do volume de vendas subiu 86,5%, em termos homólogos, informam os Serviços de Estatística e Censos.

De entre os principais tipos de comércio a retalho, os volumes de negócios de artigos de comunicação (+218,6%), de relógios e joalharia (+208,5%), de artigos de couro (+171,3%) e de mercadorias de armazéns e quinquilharias (+96,9%) tiveram os maiores acréscimos, face ao terceiro trimestre de 2020. Contudo, o volume de negócios de automóveis (-24,9%) decresceu. Quanto ao índice do volume de vendas, também se observaram aumentos notáveis nos índices de artigos de comunicação (+241,2%), de relógios e joalharia (+215,7%), de artigos de couro (+181,3%) e de mercadorias de armazéns e quinquilharias (+102,5%). Porém, o índice do volume de vendas de automóveis (-24,0%) diminuiu. Nos três primeiros trimestres de 2021 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho totalizou 55,45 mil milhões de Patacas, observando-se um acréscimo homólogo superior a 100% e uma diminuição apenas de 1,8% comparativamente com o mesmo período de 2019 (56,44 mil milhões de Patacas), regressando praticamente ao nível registado antes da situação pandémica. O acréscimo do volume de negócios foi impulsionado principalmente pela ascensão do volume de negócios de artigos de couro, de artigos de comunicação e de relógios e joalharia. Além disso, nos três primeiros trimestres de 2021 o índice do volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho aumentou 115,7% e 3,9%, face ao mesmo período de 2020 e ao de 2019, respectivamente.

No terceiro trimestre de 2021 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho desceu 22,9%, em relação ao montante revisto do segundo trimestre (20,71 mil milhões de Patacas). Destacando-se que os volumes de negócios de vestuário para adultos e de relógios e joalharia desceram 36,9% e 30,8%, respectivamente, devido à queda do número de visitantes entrados causada pela implementação de medidas de migração mais restritivas durante o mês de Agosto. Todavia, o volume de negócios de supermercados subiu 17,0%. Por seu turno, o índice do volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho baixou 22,6%, em termos trimestrais. Realçam-se as quedas mais acentuadas nos índices do volume de vendas de vestuário para adultos (-33,3%) e de relógios e joalharia (-31,0%). Contudo, o índice do volume de vendas de supermercados cresceu 16,7%.

Nos comentários dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho sobre previsões para o quarto trimestre do corrente ano, 66,8% dos retalhistas prevêem a diminuição do volume de vendas, em termos anuais, 29,2% antecipam a estabilização e 4,0% projectam o aumento. Paralelamente, para o quarto trimestre, 69,0% dos retalhistas antevêem a estabilização dos preços de vendas, em termos anuais, 24,2% a diminuição e 6,8% o aumento. Cerca de 62,0% dos retalhistas prevêem que a situação de exploração dos estabelecimentos seja insatisfatória para o quarto trimestre, em relação ao terceiro trimestre e os restantes 38,0% dos retalhistas pressupõem que a situação de exploração seja estável (22,0%) e que seja satisfatória (16,0%).

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