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[2021/07/22] Abertura do 12.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas, com um aumento do número de participantes em 30% e de stands de exposição em 40%

O 12.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas (doravante designado por “12.º IIICF”), co-organizado pela Associação dos Construtores Civis Internacionais da China e pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), foi inaugurado durante o dia de hoje (dia 22). O evento contou com a presença de mais de 1.300 figuras de elite convidadas, provenientes de mais de 500 entidades das esferas política, empresarial e académica, para discutir conjuntamente sobre temas como as novas oportunidades para o desenvolvimento das indústrias no período pós-pandemia, o desenvolvimento ecológico das indústrias, a inovação do sector financeiro e a diversificação adequada da economia de Macau, através do estímulo das suas condições características como factores catalisadores.

O Fórum constrói uma importante plataforma de cooperação

O Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau, Ho Iat Seng, referiu, durante o seu discurso de abertura, que, com base no sólido apoio do Governo Central e no esforço colectivo de todos os sectores sociais, a situação pandémica de Macau encontra-se sob controlo eficaz, a situação económica global está basicamente estável e os sectores do turismo e de convenções e exposições estão em recuperação gradual. Todo este contexto demonstra que Macau é uma cidade segura e vigorosa para os visitantes. Enquanto um mecanismo importante que estabelece a ligação entre as infra-estruturas da sociedade internacional, o IIICF já se tornou, após um longo processo de crescimento, numa plataforma mundial para cooperação nas infra-estruturas e também numa plataforma indispensável para a promoção do desenvolvimento da iniciativa “Faixa e Rota” e da cooperação entre a China e os países de língua portuguesa, neste sector. Além disso, o IIICF ainda tem vindo a desempenhar um papel activo no impulsionamento da criação de uma interconectividade entre as infra-estruturas da Grande Baía Guangdong–Hong Kong–Macau, assim como na construção e expansão de centros modais de transporte de grande escala e na transformação optimizada do panorama urbanístico da cidade. Macau, como um importante ponto de intersecção da construção do duplo ciclo económico do País, continuará a desenvolver as suas vantagens, promovendo o diálogo e a cooperação industrial no domínio do investimento internacional em infra-estruturas, como forma de promover a contribuição para a “interconectividade de instalações” e da “interconectividade de equipamentos” em questões de regras e padrões.

De acordo com o Adjunto do Ministro do Comércio da China, Ren Hongbin, em face do impacto profundo da pandemia, a China e os países da comunidade internacional adoptaram um espírito de ajuda e solidariedade recíproca, na promoção do desenvolvimento consistente e saudável de cooperações e investimentos em infra-estruturas internacionais, o que permitiu um contributo importante para a consolidação de relações económicas e comerciais bilaterais e multilaterais. Durante a sua intervenção, o Adjunto do Ministro do Comércio revelou que o ano de 2020 registou um investimento directo da China no exterior na ordem dos 132,9 mil milhões de dólares americanos, um valor que corresponde a um crescimento homólogo de 3,3%. Além disso, nesse ano, a receita resultante de obras de empreitada internacionais atingiu os 155,9 mil milhões de dólares americanos, o que reflecte uma estabilidade no seu desenvolvimento gradual e faz com que o país continue a liderar, a nível internacional, na dimensão de cooperação e investimento com o exterior e na respectiva proporção no mercado. O Adjunto do Ministro do Comércio ainda apelou aos países parceiros para reforçarem a criação de interconectividade e sinergia regional nas infra-estruturas, de modo a alcançar a meta de complementaridade recíproca, planeamento e desenvolvimento em conjunto e partilha colectiva dos frutos obtidos. Além disso, é necessário inovar os modelos de financiamento e investimento, para diversificar os respectivos meios destinados à execução de projectos de infra-estruturas, assim como é fundamental promover a ecologia enquanto uma directriz de orientação inovadora para o desenvolvimento das infra-estruturas. Por fim, Ren Hongbin reitera que, no futuro, a China irá, com base no princípio de integração das indústrias, conectividade dos mercados, estímulo mútuo de inovação e vinculação dos protocolos, proceder à consolidação permanente da relação de cooperação pragmática com os parceiros internacionais no sector de infra-estruturas, com vista a promover, em conjunto, desenvolvimentos nesse sentido.

O Vice-Presidente do Senado do Paquistão, Mirza Muhammad Afridi, afirmou que a China é o maior país investidor no Paquistão, não obstante todas as adversidades económicas criadas pela pandemia a nível mundial. Segundo o vice-presidente, em 2020, o grupo chinês Gezhouba, entre outras empresas, celebrou um contrato para um projecto de construção de uma central hidroeléctrica em Azad Pattan, com um valor de contrato equivalente a 1.500 milhões de dólares americanos, reflectindo a confiança da China em investir no território paquistanês. A par deste projecto, o Corredor Económico China–Paquistão, um dos principais programas promovidos pela iniciativa “Faixa e Rota”, manifesta também plenamente a amizade e a boa relação de cooperação comercial entre os dois países. Com a sua segunda fase de desenvolvimento em curso, o corredor não só irá contribuir para a estabilização da conjuntura económica do Paquistão, mas também ajudará a promover a abertura deste país ao exterior, em prol da exploração dos desenvolvimentos prósperos conjuntos.

O Ministro dos Transportes da Malásia, Datuk Seri Ir. Dr. Wee Ka Siong, por seu turno, partilhou no seu discurso que, ao longo dos últimos dez anos, os países parceiros da Malásia têm feitos investimentos avultados na área da tecnologia avançada do país. Entre os projectos mais relevantes sob o investimento da China, destacam-se o serviço de comboios eléctricos entre a estação de Gemas e Johor Bahru, o centro de produção da CRRC Corporation na Associação das Nações do Sudeste Asiático e a linha ferroviária da costa Este. O ministro revelou que, em 2021, o governo malaio está em processo de elaborar e lançar mais políticas benéficas para os investidores, a fim de atrair o interesse de mais empresas de alta tecnologia, com visões prospectivas em estabelecer-se na Malásia e em apostar no desenvolvimento de projectos que aperfeiçoem as infra-estruturas e o ambiente comercial e empresarial deste país.

Já o Ministro da Aviação da Nigéria, Hadi Abubakar Sirika, afirmou que, neste momento, a cooperação entre a China e a Nigéria em infra-estruturas se encontra na sua melhor fase. A China tem vindo a investir fortemente no país, em termos das suas infra-estruturas, nomeadamente nas áreas da aviação, dos transportes ferroviários, do mar, do petróleo e gás natural, entre outras, pelo que o futuro figura ser ainda mais risonho. O ministro ainda referiu que, actualmente, a Nigéria necessita de acelerar o ritmo de desenvolvimento das suas infra-estruturas, sobretudo nas áreas da aviação e dos transportes ferroviários, por forma a conseguir estabelecer eficientemente a ligação e o contacto com os outros países exteriores.

Mais de 1.300 membros da elite do sector político e empresarial apresentaram opiniões e sugestões

Durante o seu primeiro dia, o 12.º IIICF ainda divulgou o Índice do Desenvolvimento de Infra-estruturas dos Países Abrangidos pela Iniciativa Faixa e Rota (2021) e o Relatório da Análise do Índice do Desenvolvimento de Infra-estruturas dos Países Abrangidos pela Iniciativa Faixa e Rota (2021). Paralelamente, foram realizados dois fóruns principais, sob os temas “Diálogo com Executivos Financeiros Internacionais — Superar o Estrangulamento Financeiro em Projectos de Infra-estruturas através da Inovação Financeira” e “Tendências, Oportunidades e Desafios no Desenvolvimento Internacional de Infra-estruturas no Quadro do Pico e da Neutralidade de Carbono”, e o 7.º Fórum para a Cooperação em Infra-estruturas entre a China e a América Latina.

64 empresas empreiteiras internacionais dos TOP250 mundial, 72 dirigentes de altos cargos de empresas dos TOP500 do mundo e 25 instituições financeiras participaram na reunião

O 12.º IIICF conta com a inscrição de mais de 1.300 participantes convidados, provenientes de mais de 500 entidades de 71 países e regiões, um número que corresponde a um aumento de cerca de 30% comparativamente com a edição anterior. Entre todos os convidados, estão incluídos 42 diplomatas de países estrangeiros residentes na China, representantes de 25 instituições financeiras e de 64 empresas empreiteiras classificadas no top 250 mundial e delegações compostas por dirigentes de altos cargos oriundos de 72 empresas classificadas no top 500 mundial.

Além disso, contou com a participação de um total de 23 instituições financeiras, nomeadamente: o Banco Asiático de Investimento em Infra-estruturas, o Banco de Desenvolvimento da China, o Banco de Exportação e Importação da China, a Companhia de Seguros de Importação e Crédito da China, o Banco da China, o Banco Industrial e Comercial da China, a Standard Bank Group da África do Sul, o Standard Chartered Bank, o Fundo para a Cooperação da Capacidade Produtiva China-África e o Fundo de Investimento em Cooperação Industrial China-América Latina, entre outras.


Realizou-se hoje (dia 22) o 12.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas

Realizou-se hoje (dia 22) o 12.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas


O Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau, Ho Iat Seng, referiu o seu discurso durante a cerimónia de abertura

O Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau, Ho Iat Seng, referiu o seu discurso durante a cerimónia de abertura


O Adjunto do Ministro do Comércio da China, Ren Hongbin, referiu o seu discurso principal

O Adjunto do Ministro do Comércio da China, Ren Hongbin, referiu o seu discurso principal