Novidades

2008-06-30 Angola: Indústria angolana com investimento previsto de 6500 milhões de dólares até 2013
2008-06-30 Cabo Verde: Cabo Verde pode ser porta de entrada do Brasil em África e Europa afirma MNE brasileiro
2008-06-30 Moçambique: Caminho de Ferro de Moçambique está a investir 35 milhões de dólares na recuperação de vagões
2008-06-27 Angola: Governo de Angola vai recuperar 12 mil quilómetros de estradas até 2012
2008-06-27 Moçambique: Nampula vai exportar produtos agrícolas para China e Japão
2008-06-26 China: China e Brasil criam comissão para desenvolver recursos minerais e energéticos
2008-06-25 Moçambique: BAD e OPEP financiam ampliação da rede eléctrica nas províncias de Manica e Sofala
2008-06-25 Angola: Consórcio estrangeiro vai construir fábrica de cimento na província do Kwanza Sul
2008-06-25 Brasil: Produtores de frangos brasileiros presentes em feira em Cantão
2008-06-25 Moçambique: Governo e Fundação Carr assinam acordo para gestão conjunta do Parque da Gorongosa
2008-06-24 Angola: Empresa luso-brasileira vai construir cimenteira em Benguela
2008-06-24 China: Grupos chineses pretendem adquirir a brasileira Nacional Minérios
2008-06-23 Moçambique: Governo moçambicano vai alienar 20 por cento da maior operadora de telefonia móvel
2008-06-23 China: Timor-Leste e Cabo Verde querem ser destinos turísticos e atrair investimento chinês
2008-06-23 Sonangol e angolanos maioritários na “joint-venture” com a Geocapital
2008-06-20 Angola: Angola pode tornar-se num dos três maiores produtores de diamantes do mundo até 2010
2008-06-19 Angola: Brasileira Odebrecht investiu mais de 600 milhões de dólares em Angola
2008-06-18 China: Comércio entre a China e países de língua portuguesa aumentou 80,3 por cento entre Janeiro e Abril de 2008
2008-06-18 Moçambique: Construção de nova sede da Procuradoria-Geral adjudicada a empreiteiro chinês
2008-06-17 Moçambique: Luanda e Maputo ligadas por voos directos a partir de Novembro
2008-06-17 Moçambique: Moza Banco abre portas de olhos postos na agricultura, biocombustíveis e energia
2008-06-17 China: Cartões bancários chineses já podem ser usados em Portugal
2008-06-16 Angola: Depois da BYD e Jin Bei, portuguesa Hipogest negoceia entrada de 3ª marca automóvel chinesa
2008-06-16 São Tomé e Príncipe: Cacau principal exportação de São Tomé no 1º trimeste de 2008
2008-06-16 Angola: Empresa chinesa vai construir urbanização na cidade do Dundo
2008-06-16 Brasil: Brasil quer aumentar exportações para a China
2008-06-16 Cabo Verde: Grupo cabo-verdiano pretende abrir banco comercial em São Vicente
2008-06-13 Moçambique: Empresa chinesa de Anhui moderniza aeroporto internacional de Maputo
2008-06-13 Moçambique: Moza Banco, com capitais de Macau, abre dia 16 no Maputo
2008-06-12 Angola: Produção de algodão vai ser retomada no Kwanza Sul
2008-06-11 Moçambique: Pesca do camarão gamba em Moçambique poderá ser alargada
2008-06-11 África de língua portuguesa vai acompanhar abrandamento económico do continente até 2010
2008-06-11 Brasil: Brasileira Vale pondera investir em fábrica de pelotas no Sudeste Asiático
2008-06-10 Angola: Cabo Verde quer parceria estratégica com Angola
2008-06-10 Brasil: BNDES concedeu até Maio financiamentos de 1,5 mil milhões de dólares a Angola
2008-06-09 "Holding" Geocapital aposta forte nos biocombustíveis
2008-06-09 Angola: Empresa chinesa termina até Agosto ampliação da pista do aeroporto de Luena
2008-06-09 Cabo Verde: Cabo Verde tem potencial para criar pequenas e médias empresas de transformação e montagem – OCDE
2008-06-06 Brasil: Diário económico brasileiro Gazeta Mercantil lança serviço noticioso em chinês
2008-06-05 Moçambique: Empresas de consultoria financeira lançam manual Financiando Moçambique
2008-06-04 Moçambique: Empresa moçambicana, com capital canadiano, vai investir 150 milhões de dólares na produção de biocombustíveis
2008-06-04 Angola: Empresas investem 310 milhões de dólares na produção de açúcar e álcool em Angola
2008-06-04 Brasil: Comércio do Brasil com a China regista saldo negativo até Maio
2008-06-03 Moçambique: Empreiteiro chinês termina obras da ponte sobre o Incomáti no final do mês
2008-06-02 Moçambique: Reconstrução do caminho-de-ferro entre Nacala e o Malawi vai custar 18 milhões de dólares
2008-06-02 Moçambique: Província da Zambézia pretende relançar produção de chá
2008-06-02 Brasil: Macau de portas abertas às empresas brasileiras, diz presidente da Autoridade Monetária
2008-06-02 Brasil: Associação Comercial de São Paulo vai abrir representação em Macau para actuar na China continental
2008-06-02 Moçambique: Carvão reforça estatuto de potência energética regional
2008-05-30 Macau: PIB de Macau com crescimento real de 31,6 por cento no 1º trimester
2008-05-29 Cabo Verde: Cabo Verde quer fazer ligação entre China e países de língua portuguesa
2008-05-29 Moçambique: Sector turístico em Moçambique atraiu 900 milhões de dólares em investimentos em 2007
2008-05-28 Brasil: Comércio com a China aumenta 44,7 por cento nos primeiros quatro meses de 2008
2008-05-27 Angola: Novas linhas de crédito para comércio com Angola superam 2.000 milhões de euros em seis meses
2008-05-27 Angola: Angola é o quarto maior receptor de investimento na África subsahariana
2008-05-26 Macau: Fronteira entre Macau e China continental vai permitir movimento de 500 mil pessoas por dia a partir de 2010
2008-05-26 China: Brasileira Vale em negociações com siderúrgicas chinesas para construir fábricas na China
2008-05-23 Macau: Lucros da Companhia de Electricidade em 2007 superiores a 54 milhões de dólares
2008-05-22 Angola: Empresa chinesa constrói barragem de Gangelas na província de Huíla
2008-05-22 Brasil: Brasileira Embraer entrega primeiro avião Embraer 190 na China
2008-05-21 Moçambique: Governo poderá comprar arroz na China para enfrentar crise alimentar
2008-05-20 Moçambique: Portos da Beira e Nacala vão ter obras de beneficiação
2008-05-16 Moçambique: Presidente do BAD defende presença da China em África
2008-05-16 Angola: Angola ultrapassou Nigéria como o principal produtor de petróleo em África
2008-05-16 Moçambique: Governo assina contrato para construção de refinaria em Nacala
2008-05-15 Angola: Construção de centrais hidroeléctricas vai custar 8,4 mil milhões de dólares
2008-05-15 Cabo Verde: Crescimento económico vai manter-se, mas "desafios estruturais" persistem - OCDE
2008-05-15 Brasil: Exportação de calçado para a China até Abril representa 73 por cento das vendas em 2007
2008-05-14 Brasil: Estado do Rio Grande do Norte quer atrair instalação de empresas chinesas
2008-05-13 China: Depois de Angola, governo chinês olha para Cabo Verde como novo parceiro económico
2008-05-13 Cabo Verde: Apoio financeiro do Banco Mundial de 6,5 milhões de euros
2008-05-13 Moçambique: China vai financiar a construção do novo edifício da Procuradoria Geral da República
2008-05-13 São Tomé e Príncipe : Governo inaugura centro de processamento de dados criado por brasileiros
2008-05-09 Guiné-Bissau: Cinco empresas estrangeiras receberam autorização para prospecção petrolífera
2008 ( Apr-Jun Jul-Sep Oct-Dec )
2007
2006

 

 

Angola: Indústria angolana com investimento previsto de 6500 milhões de dólares até 2013

2008-06-30
Fonte:macauhub

Lubango, Angola, 30 Jun - O programa de desenvolvimento industrial de Angola, entre 2009 e 2013, vai custar 6500 milhões de dólares, revelou quinta-feira na Huíla, o ministro da Indústria, Joaquim David.

O ministro analisava as perspectivas de desenvolvimento do sector numa reunião do Conselho Consultivo alargado do Ministério da Indústria, que decorreu até sexta-feira no Lubango.

De acordo com a agência noticiosa angolana Angop, o titular da pasta da Indústria informou que deste valor o Estado irá contribuir com 800 milhões de dólares, sendo o restante resultado de iniciativas privadas.

Adiantou que neste período o crescimento económico esperado é superior a 50 por cento, salientando que o governo aprovou um programa "bastante" ambicioso para estes quatro anos.

Joaquim David informou que as perspectivas apontam para a criação de 70 mil novos postos de trabalhos directos e 200 mil indirectos.

" É evidente que este eforço vai resultar muito de algumas indústrias estruturantes, como o alumínio e do uso intensivo de energia eléctrica, por isso durante este período será iniciada a construção de um complexo para refinação e produção do alumínio que, por si só, vai custar 2,5 mil milhões de dólares", sublinhou o ministro.

Disse igualmente que existem outras intenções de "grande envergadura", no ramo metalúrgico, mais uma ou duas siderurgias serão construídas, assim como na área da petroquímica, etanol, fertilizantes e amónia.

Revelou que as perspectivas apontam ainda para a criação neste mesmo período, de pelo menos mais uma nova refinaria, dois ou três projectos no ramos da produção de açúcar, que exigirão investimentos na ordem dos cinco mil milhões de dólares.

O Conselho Consultivo alargado do Ministério da Indústria abordou, em dois dias, temas como "O papel do sector da agricultura no desenvolvimento industrial em Angola", "0s biocombustíveis e o caso da agro-indústria", "Importância das infra-estruturas básicas na actividade industrial", "Projecto de criação de condições para apoio nos domínios da energia eléctrica".

 

Cabo Verde: Cabo Verde pode ser porta de entrada do Brasil em África e Europa afirma MNE brasileiro

2008-06-30
Fonte:macauhub

Praia, Cabo Verde, 30 Jun - O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, afirmou sexta-feira na Praia que Cabo Verde pode ser uma porta de entrada dos produtos brasileiros no mercado africano bem como em países europeus.

Deslocalizar empresas brasileiras para Cabo Verde seria uma oportunidade para chegar a mercados do continente africano mas também “uma oportunidade para chegar a países desenvolvidos (Europa) onde Cabo Verde goza de preferência e o Brasil não tem essa facilidade”, disse.

Celso Amorim falava após um encontro com o seu congénere cabo-verdiano, Victor Borges, no âmbito da visita de um dia a Cabo Verde, durante a qual inaugurou na capital do país um Centro de Estudos Brasileiros e um Centro de Formação, que teve o apoio de dinheiros da cooperação brasileira.

Os dois ministros assinaram também um memorando de entendimento, segundo o qual Brasília e Cidade da Praia se comprometem a manter reuniões periódicas para debater e programar a cooperação para o desenvolvimento, o diálogo político e a cooperação económica e empresarial.

No âmbito da visita, Celso Amorim e Victor Borges assinaram também protocolos de cooperação para a criação de um Banco de Leite Materno em Cabo Verde, e para apoio à área dos cuidados de Saúde primários, ao Instituto de Emprego e Formação Profissional do arquipélago e à formação dos trabalhadores do hoje inaugurado Centro de Formação Profissional da Praia.

 

Moçambique: Caminho de Ferro de Moçambique está a investir 35 milhões de dólares na recuperação de vagões

2008-06-30
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 30 Jun - A empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique está a proceder à recuperação de 670 vagões, empreitada que custará 35 milhões de dólares e durar cerca de dois anos, disse sexta-feira em Maputo à macauhub o director de comunicação da empresa.

De acordo com António Libombo, esta empreitada teve início em Fevereiro de 2007 e destina-se a conferir maior qualidade aos serviços prestados aos utentes.

Sobre outros projectos ainda em curso, António Libombo referiu que a estratégica Linha de Sena, cujas obras de reconstrução estão a cargo do consórcio Right and Icon da Índia (51 por cento) e dos CFM (49 por cento) está a decorrer a um bom ritmo.

As obras da Linha de Sena, um troço de 670 quilómetros, iniciaram-se em 2002 e deverão ser concluídas no primeiro semestre do próximo ano, estando orçadas em 275 milhões de dólares.

Numa primeira fase, a reconstrução contou apenas com investimentos próprios dos CFM na ordem dos 40 milhões de dólares, que foram aplicados na recuperação de 50 quilómetros.

"Depois, mais tarde, contámos com a participação do Banco Mundial", disse à Macauhub o director de comunicação dos CFM.

Os CFM recebem locomotivas da Índia e têm máquinas a operar da General Motors (Estados Unidos da América), segundo referiu a nossa fonte.

Neste momento decorrem, segundo a fonte, as obras de conclusão do troço de Ressano Garcia, numa extensão de 88 quilómetros, projecto estimado em 80 milhões de dólares.

Está igualmente em curso a recuperação da Linha de salamanga (zona sul), um investimento de 8 milhões de dólares, fundos próprios dos CFM.

A recuperação da Linha do Limpopo, também na zona sul, numa extensão de 534 quilómetros, que liga Moçambique ao Zimbabwe representou um investimento de 53 milhões de dólares.

 

Angola: Governo de Angola vai recuperar 12 mil quilómetros de estradas até 2012

2008-06-27
Fonte:macauhub

Luanda, Angola, 27 Jun - O ministro das Obras Públicas, Higino Carneiro, anunciou quinta-feira, em Luanda, a intenção do governo de construir ou reconstruir cerca de 1500 pontes de médio e grande porte, assim como recuperar mais de 12 mil quilómetros da rede nacional de estradas até 2012.

Falando na sessão de abertura do II Congresso Africano de Estradas, que decorre de 26 a 28 deste mês no Centro de Convenções Talatona, o governante sublinhou que o governo tem vindo a desenvolver um amplo programa de reconstrução nacional de infra-estruturas rodoviárias.

Segundo disse, o Instituto de Estradas de Angola (INEA) está a promover agora a actualização dos estatutos das estradas nacionais e o plano rodoviário nacional.

Na mesma ocasião, o presidente da Assembleia Nacional, Roberto de Almeida, anunciou que o governo pretende asfaltar quatro mil quilómetros de estrada até ao final deste ano, no intuito de estabelecer a ligação rodoviária entre as capitais provinciais.

De acordo com Roberto de Almeida, Angola pretende transformar-se num importante ponto de passagem africana desde o Sul ao Norte e do Atlântico ao Índico, por isso o governo angolano consignou nas suas estratégias os grandes objectivos africanos, consubstanciados na unificação do continente por estrada.

 

Moçambique: Nampula vai exportar produtos agrícolas para China e Japão

2008-06-27
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 27 Jun - A província de Nampula, no norte de Moçambique, vai iniciar este ano a exportação de produtos agrícolas, disse à Macauhub fonte do Ministério da Agricultura.

Trata-se de castanha processada, amendoím, soja e gergelim que terão como destino a China e o Japão.

A fonte refere que em Agosto próximo serão exportados para aqueles dois países asiáticos cerca de quinhentas (500) toneladas de gergelim branco.

Está para breve a conclusão de um acordo entre empresas chinesas e empresas moçambicanas no sentido de se iniciar a exportação daqueles produtos que serão usados na produção de manteiga, entre outros produtos.

 

China: China e Brasil criam comissão para desenvolver recursos minerais e energéticos

2008-06-26
Fonte:macauhub

Pequim, China, 26 Jun - A China e o Brasil decidiram este mês criar uma comissão para promover o desenvolvimento de petróleo, gás natural e recursos naturais e energéticos, informou em Pequim a Comissão Nacional para o Desenvolvimento e Reforma.

De acordo com um comunicado divulgado na página electrónica da Comissão, o acordo foi assinado no passado dia 5 em Pequim com o Ministério brasileiro da Energia e Minas.

A comissão agora criada vai partilhar informação sobre políticas e projectos nas indústrias da energia e minas e promover projectos em regime de "joint-venture" nos sectores do petróleo, gás natural, energias renováveis, biocombustíveis e recursos energéticos e minerais, adianta o comunicado.

O Brasil é um grande exportador de matérias-primas vendendo à China minério de ferro, carvão e alumina tendo o comércio bilateral ascendido a 14,8 mil milhões de dólares em 2007.

 

Moçambique: BAD e OPEP financiam ampliação da rede eléctrica nas províncias de Manica e Sofala

2008-06-25
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 25 Jun - O Banco Africano de Desenvolvimento e a Organização de Países Exportadores de Petróleo vão financiar a ampliação da rede eléctrica nas províncias de Sofala e Manica, centro do país, anunciou terça-feira em Maputo a Electricidade de Moçambique.

De acordo com um comunicado, o primeiro dos três projectos contemplados envolve a construção e extensão de estações de alta voltagem nas localidades de Chibata, Lamego, Mafambisse, Dondo, Beira e Mavuzi.

Está ainda prevista a construção de uma linha eléctrica entre Chibata e o Dondo, ao longo da estrada Beira-Chimoio, e também a construção de redes de distribuição nas províncias de Sofala e Manica, nas localidades de Muanza, Chupanga, Marringue, Tambara, Macossa, Mpataguenha, Mungari, Mandie, Catandica, Sussudenga e Chigodore.

O comunicado não refere os montantes envolvidos no programa ("Electricidade IV"), mas determina que para poderem apresentar propostas as empresas candidatas devem ter no currículo dos últimos cinco anos pelo menos um contrato num montante mínimo de 10 milhões de dólares a 24 milhões de dólares, consoante o projecto.

A apresentação de propostas das empresas candidatas tem como prazo 31 de Agosto.

 

Angola: Consórcio estrangeiro vai construir fábrica de cimento na província do Kwanza Sul

2008-06-25
Fonte:macauhub

Luanda, Angola, 265 Jun - Um consórcio de empresas estrangeiras vai investir 500 milhões de dólares em Angola na construção de uma fábrica de cimento em Chindonga, junto a Sumbe, com capacidade para produzir 1,4 milhões de toneladas por ano, informou terça-feira a agência noticiosa angolana Angop.

Denominada Fábrica de Cimento do Kwanza Sul (FCKS), a cimenteira vai ocupar uma área de 10 hectares, a sua construção deverá ficar concluída em 2011 e garantir mais de quatro mil empregos directos.

O consórcio que vai instalar a primeira indústria de cimento na província do Kwanza Sul é constituído pela Sojitz Corp, de origem japonesa, Acurias (França), Eta (Emiratos Árabes Unidos), a FlSmidth (Dinamarca) e a Wartsila (Finlândia).

A prospecção da zona onde será erguido o projecto iniciou-se em 2003 tendo ficado concluída em Julho de 2005 e foi conduzida por uma equipa de nove técnicos sul-coreanos e quatro angolanos, que constataram a existência de argila, calcário e outras matérias-primas necessárias para a produção de cimento.

A província do Kwanza Sul, rica em mica, gesso, ouro, quartzo, ferro, águas termais e diamantes, tem uma superfície de 58620 quilómetros quadrados e uma população estimada em 2,5 milhões de habitantes.

 

Brasil: Produtores de frangos brasileiros presentes em feira em Cantão

2008-06-25
Fonte:macauhub

São Paulo, Brasil, 25 Jun - A Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (ABEF) estará presente, de 5 a 7 de julho, na China International Foodstuff Exposition (CIFE), primeira feira na região sul da China, a ter lugar em Cantão.

A ABEF participa da feira em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

O sector exportador de carne de frango encontra-se na expectativa da abertura definitiva do mercado da China continental, estando a ABEF, inclusive, a manter contactos com a Associação Chinesa dos Importadores e Exportadores de Carnes.

Hoje o Brasil exporta 350 mil toneladas por ano de carne de frango para Hong Kong.

A ABEF reúne as principais empresas produtoras e exportadoras de carne de frango do Brasil, que representam cerca de 91 por cento da exportação brasileira do produto.

Entre as principais missões da ABEF estão o desenvolvimento das exportações, o acesso a novos mercados e a garantia da qualidade do frango brasileiro.

 

Moçambique: Governo e Fundação Carr assinam acordo para gestão conjunta do Parque da Gorongosa

2008-06-25
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 25 Jun - O governo de Moçambique e a Fundação Carr, do milionário norte-americano Greg Carr, assinaram terça-feira um acordo para a gestão conjunta até 2028 do Parque Nacional da Gorongosa, no centro do país.

De acordo com uma nota de imprensa divulgada em Maputo, durante o período de vigência do acordo a Fundação Carr vai despender anualmente um mínimo de 1,2 milhões de dólares para financiar os diversos projectos de restauração do parque e Moçambique, por seu turno, contribuirá com o equivalente a 158 mil dólares por um período de pelo menos três anos.

Entre as actividades a serem desenvolvidas inclui-se a criação de um departamento de serviços de conservação, que irá abranger o desenvolvimento e a gestão do santuário de fauna bravia, bem como programas de reintrodução e reprodução de animais, de veterinária e de controlo de queimadas dentro do parque.

A equipa de gestão do parque vai ter um departamento de desenvolvimento turístico, que será responsável pelo plano de desenvolvimento do turismo, incluindo o Plano de Zoneamento Turístico (PZT) e a promoção da marca comercial do parque numa base mundial, segundo o comunicado.

Os gestores do parque vão igualmente criar um departamento de relação com as comunidades e outro de educação e formação, responsável por programas de educação e formação para o desenvolvimento da capacidade dos trabalhadores em todos os departamentos do empreendimento.

A verba servirá ainda para a abertura de um centro de pesquisa da Gorongosa, ao qual caberá desenvolver e manter o plano de gestão ecológica do parque e o da zona tampão, bem como monitorar o ecossistema.

Este departamento irá também recolher e avaliar dados e desenvolverá relacionamento com instituições académicas de nível mundial e outras instituições de ciências.

Nas próximas duas décadas, deverá ainda ser elaborado um modelo empresarial sustentável e um plano de maneio do parque, documentos que deverão definir as políticas de desenvolvimento de infra-estruturas do parque para todo o período de vigência do acordo.

 

Angola: Empresa luso-brasileira vai construir cimenteira em Benguela

2008-06-24
Fonte:macauhub

Lisboa, Portugal, 24 Jun - A empresa luso-brasileira Camargo Corrêa Escom Cement celebrou segunda-feira em Luanda com o grupo angolano Gema um acordo de parceria para a construção de uma fábrica de cimento naquele país africano, informou a Escom em comunicado divulgado em Lisboa.

De acordo com a Escom, a Camargo Corrêa Escom Cement, uma "joint venture" entre a portuguesa Escom e a brasileira Camargo Corrêa, deterá 60 por cento do capital da nova fábrica, "cabendo ao grupo Gema os restantes 40 por cento".

A Palanca Cimentos representa um investimento de 130 milhões de euros e criará 600 postos de trabalho.

A fábrica vai localizar-se na região de Benguela e deverá estar concluída "no prazo máximo de 36 meses, prevendo-se que forneça 25 por cento do mercado angolano", revela a nota de imprensa.

A produção de cimento "deverá crescer de 600 mil toneladas, no primeiro ano, para 800 mil, no segundo, e para 1,2 milhões de toneladas no terceiro, altura em que atingirá a velocidade cruzeiro", disse a Escom.

Segundo a Escom, este projecto "vem aprofundar" as relações já existentes entre o grupo e a Camargo Corrêa Cimentos, que neste momento estão a construir em conjunto o condomínio residencial Acquaville, em Luanda.

 

China: Grupos chineses pretendem adquirir a brasileira Nacional Minérios

2008-06-24
Fonte:macauhub

Nova Iorque, Estados Unidos da América, 24 Jun - Um consórcio de empresas siderúrgicas chinesas e o fundo soberano do país vão concorrer à compra da unidade de minério de ferro da siderúrgica brasileira Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), noticiou sexta-feira o Wall Street Journal.

O jornal adianta que o consórcio, que inclui os grupos Baosteel, Shougang e Shagang bem como o China Investment Corp, um fundo de investimento do governo chinês com 200 mil milhões de dólares, vai concorrer à fase inicial da venda da Nacional Minérios (Namisa), a unidade produtora de minério de ferro da CSN.

A composição final do consórcio não está ainda fechada, adianta o jornal que cita uma fonte não-identificada.

A China, o principal produtor mundial de aço, não dispõe de depósitos de minério de ferro em quantidade suficiente estando-se a voltar progressivamente para o exterior a fim de garantir o fornecimento de minério de ferro e outras matérias-primas.

 

Moçambique: Governo moçambicano vai alienar 20 por cento da maior operadora de telefonia móvel

2008-06-23
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 23 Jun - O Estado moçambicano pretende alienar 20 por cento do capital da empresa pública de telefonia móvel de Moçambique, mCel, afirmou o presidente do Instituto de Gestão das Participações do Estado, Daniel Gabriel.

De acordo com o semanário Savana, Daniel Gabriel disse que está a ser elaborada uma proposta nesse sentido mas escusou-se a divulgar pormenores alegando ser “contraproducente avançar dados que ainda não foram ultimados".

Recentemente, o grupo Whatana, uma "holding" criada por dois moçambicanos, Malenga Machel, filho de Samora Machel, primeiro Presidente moçambicano, e Nuno Quelhas, tornou-se accionista da Vodacom Moçambique, a segunda operadora de telefonia móvel, detida maioritariamente por capitais sul-africanos.

A Vodacom Moçambique é controlada em 85 por cento pela Vodacom da África do Sul, sendo que os 10 por cento remanescentes estão repartidos por igual entre a Intelec e Emotel, entidades à frente das quais estão, entre outras figuras, o deputado da Frelimo Hermenegildo Gamito e Salimo Abdula, presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique, representante do Estado no sector privado.

A estrutura accionista da Vodacom Internacional é composta pela Telkom (50 por cento), VenFin (15 por cento) e o Grupo Vodafone (35 por cento).

A Whatana, que actualmente controla cinco por cento da Vodacom Moçambique, num investimento de 10 milhões de dólares, é presidida por Graça Machel, viúva de Samora Machel e actual mulher de Nelson Mandela.

Na Whatana, Graça Machel detém 20 por cento das acções, contra 40 por cento de Malenga Machel, seu filho, e os restantes 40 por cento são controlados por Nuno Quelhas.

A Whatana possui interesses empresariais nas áreas de consultoria, logística, investimentos e finanças, bem como no ramo automóvel, através da Whatana Auto, uma das empresas que possui uma parceria com a Petromoc para o transporte de combustível de longo curso.

 

China: Timor-Leste e Cabo Verde querem ser destinos turísticos e atrair investimento chinês

2008-06-23
Fonte:macauhub

Pequim, China, 23 Jun - Timor-Leste e Cabo Verde participam na Feira Internacional de Turismo de Pequim para se promoverem enquanto destinos turísticos, cativando turistas e investidores chineses, afirmaram sábado representantes daqueles países de língua oficial portuguesa em Pequim.

Mais de 700 expositores de 81 países, agências de viagens e gabinetes de turismo chineses e estrangeiros reservaram um espaço na Feira Internacional de Turismo de Pequim (BITE, na sigla em inglês) para promoverem os seus produtos e interessarem turistas chineses, apostando num mercado em expansão.

Timor-Leste, Cabo Verde e Brasil são os únicos países de língua portuguesa a participar na exposição.

"Não podemos deixar de participar, porque a presença nesta feira projecta o nome e a imagem do país, permite estabelecer contactos no sector turístico e para cooperação noutras áreas económicas", afirmou em declarações à agência noticiosa portuguesa Lusa Olímpio Miranda Branco, embaixador de Timor-Leste em Pequim.

José Correia, secretário da embaixada de Cabo Verde em Pequim, referiu que "a China é um dos países com mais potencial turístico", sendo objectivo "atrair turistas chineses para Cabo Verde e procurar empresas chinesas do sector interessadas em incluir Cabo Verde nos seus pacotes".

A China deverá tornar-se no principal destino turístico mundial em 2015 e será em 2020 o quarto maior mercado emissor turístico mundial, segundo a agência noticiosa estatal Nova China.

De acordo com a mesma fonte, as receitas turísticas na China atingiram 155,7 mil milhões de em 2007, um aumento de 22,6 por cento relativamente ao ano anterior.

 

Sonangol e angolanos maioritários na “joint-venture” com a Geocapital

2008-06-23
Fonte:macauhub

Lisboa, Portugal, 23 Jun – A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) e investidores angolanos terão a maioria do capital da Geopactum, a “joint-venture” com a Geocapital, "holding" que está ainda a negociar com a petrolífera estatal angolana a entrada no Banco Privado Atlântico. Depois de em Janeiro deste ano a "newsletter" Africa Monitor ter avançado que a Geocapital, "holding" para investimentos nos países de língua portuguesa dos empresários Stanley Ho e Ferro Ribeiro, ultimava uma parceria com a Sonangol para alavancar a sua presença em Angola, esta semana soube-se que o Banco Privado Atlântico, controlado pela petrolífera, terá em breve capital de Macau.

"As negociações (sobre o BPA) estão em curso e o negócio pode ser concretizado a qualquer momento", disse ao português Diário Económico o empresário Ferro Ribeiro.

O BPA é parceiro em Angola do Millennium Bcp, o maior banco privado português, que por sua vez conta com a Sonangol e Stanley Ho entre os seus maiores accionistas.

Nas declarações ao jornal português, Ferro Ribeiro adiantou que a Geocapital vai tornar Macau num pólo de captação de investimento asiático nos países de língua portuguesa em África como a Guiné-Bissau, onde a "holding" já tem presença no sector financeiro, ou em Moçambique, onde na semana passada concretizou a criação do Moza Banco.

"Vamos identificar as oportunidades de investimento mais interessantes em Moçambique e depois procurar estruturar operações em parceria com investidores internacionais, sobretudo de Macau, Hong Kong e China, com os quais nos sentimos mais à vontade", adiantou Ferro Ribeiro.

Tal como no recém-criado banco moçambicano, na Geopactum a maioria do capital será local, angolano.

"Esta empresa será detida a 51 por cento por entidades angolanas e a 49 por cento pela Geocapital e vai desenvolver projectos nos sectores financeiro e energético", adiantou o empresário da "holding", que ainda este mês anunciou a intenção de investir perto de 40 mil milhões de dólares, até 2018, na produção de biocombustíveis na África lusófona.

A parceria entre a Geocapital e a Sonangol representou uma inflexão na estratégia inicialmente delineada para entrar no mercado angolano.

Antes da parceria com a petrolífera estatal e agora preponderante actor do sector financeiro, a Geocapital surgiu em Angola ligada ao BANC, de Kundi Paihama, onde deveria assumir uma participação de relevo, segundo a "newsletter" Africa Monitor.

Esta instituição financeira estava vocacionada para a comunidade chinesa, prevendo a intervenção em investimentos no sector privado, através de concessão de crédito ou tomada de participações.

A aproximação entre as duas partes deu-se no final do ano passado após, uma viagem a Luanda pelo presidente da Geocapital, Jorge Ferro Ribeiro.

A "holding" de Macau deu o primeiro passo no sector financeiro da África de língua portuguesa na Guiné-Bissau, onde comprou em meados de 2007, aos portugueses do Montepio Geral, 60 por cento do capital do Banco da África Ocidental (BAO), onde Ho e Ferro Ribeiro terão entre os seus associados o conhecido empresário guineense Carlos Domingues Gomes.

Apesar da pequena dimensão do mercado bancário guineense, o BAO apresenta a mais-valia de estar autorizado a abrir sucursais nos países-membros da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) – Benim, Burkina-Faso, Costa do Marfim, Mali, Níger, Senegal e Togo.

 

Angola: Angola pode tornar-se num dos três maiores produtores de diamantes do mundo até 2010

2008-06-20
Fonte:macauhub

Luanda, Angola, 20 Jun - Angola poderá estar entre os três maiores produtores mundiais de diamantes até 2010, disse quarta-feira, em Luanda, o director comercial da Sociedade de Comercialização de Diamantes de Angola (Sodiam), Hélder Silva Milagre.

Para essa possibilidade contribuem, de acordo com Silva Milagre, o aparecimento de novos investidores no sector diamantífero angolano, o aumento do volume da produção do diamante e a abertura em breve de novas minas.

Em declarações à agência noticiosa angolana Angop, à margem da abertura da 2ª edição da Feira Internacional de Minas (FIMA), a decorrer até dia 22, o responsável afirmou que neste primeiro semestre do ano, a Empresa Nacional de Diamante (Endiama) produziu, através da Sodiam, mais de três milhões de quilates de diamantes, correspondendo a cerca de 600 milhões de dólares arrecadados.

Falando de vendas, Silva Milagre disse que a Sodiam facturou até Maio 525 milhões de dólares com a comercialização de 3,35 milhões de quilates, encontrando-se neste momento com uma facturação de 570 milhões de dólares com a venda de 3,9 milhões de quilates.

Angola está actualmente na quinta posição entre os países que mais produzem diamantes, numa lista liderada pelo Botswana, seguindo-se a Rússia, Canadá e África do Sul.

 

Angola: Brasileira Odebrecht investiu mais de 600 milhões de dólares em Angola

2008-06-19
Fonte:macauhub

Luanda, Angola, 19 Jun - O grupo brasileiro Odebrecht tem actualmente em Angola um volume de investimentos superior a 600 milhões de dólares, afirmou quarta-feira em Luanda o seu presidente, Emílio Odebrecht.

Em declarações aos jornalistas no final de uma audiência com o presidente de Angola, Odebrecht sublinhou que o volume de investimentos mencionado refere-se a projectos em curso, mas garantiu que "muitos outros" estão a ser preparados em Angola, principalmente para o interior do país.

Apesar de a construção civil ser o principal sector de actividade da Odebrecht em Angola, nomeadamente a construção de infra-estruturas rodoviárias e pontes, o presidente do grupo brasileiro apontou a área alimentar como aposta para o futuro.

A par de algumas construtoras portuguesas e chinesas, a Odebrecht é uma das protagonistas do processo de reconstrução nacional encetado por Angola no final da guerra, em 2002, alicerçado no rendimento da exploração petrolífera no país e na alta do preço do petróleo nos mercados internacionais.

O milho e açúcar fazem parte do lote dos bens que a empresa brasileira quer colocar na linha da frente dos seus investimentos no sector alimentar em Angola, anunciando que, na província de Malange, já estão a avançar alguns destes projectos.

 

China: Comércio entre a China e países de língua portuguesa aumentou 80,3 por cento entre Janeiro e Abril de 2008

2008-06-18
Fonte:macauhub

Macau, China, 18 Jun - As trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa aumentaram 80,3 por cento nos primeiros quatro meses do ano em relação ao período homólogo de 2007, indicam dados oficiais terça-feira divulgados em Macau.

Os dados dos serviços da Alfândega da China relativos ao período de Janeiro e Abril de 2008, divulgados pelo Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, indicam que as trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa totalizaram 21,14 mil milhões de dólares, o que representa um aumento de 9,397 mil milhões de dólares.

As importações chinesas dos países de língua portuguesa aumentaram 84 por cento atingindo 14,55 mil milhões de dólares e as exportações registaram um crescimento de 72,5 por cento para 6,59 mil milhões de dólares.

O Brasil continua a ser o principal parceiro do continente chinês, com as trocas comerciais bilaterais a subirem 64,7 por cento nos primeiros quatro meses do ano.

As exportações brasileiras aumentaram 56,2 por cento para 6,93 mil milhões de dólares e as importações cresceram 77,6 por cento atingindo os 5,13 mil milhões de dólares.

Angola mantém a segunda posição entre os principais países de língua portuguesa tendo as trocas comerciais com a China atingindo 8,23 mil milhões de dólares.

As exportações angolanas crescerem 128,6 por cento atingindo 7,48 mil milhões de dólares e as importações aumentaram 138 por cento para 742,5 milhões de dólares.

Portugal surge como o terceiro parceiro comercial da China com as trocas comerciais bilaterais a caírem 0,2 por cento atingindo um valor de 698,2 milhões de dólares.

As exportações diminuiram 37,9 por cento para 94,2 milhões de dólares e as importações aumentarem 10,9 por cento para 604 milhões de dólares.

As trocas comerciais da China com Moçambique cifram-se em 9,79 milhões de dólares, com Cabo Verde 547 mil dólares, com a Guiné 203 mil dólares, com Timor-Leste 162 mil dólares e com São Tomé e Príncipe 70 mil dólares.

Entre Janeiro e Abril de 2007, as trocas comerciais cifraram-se em 11,7 mil milhões de dólares.

O comércio entre a China e os Países de Língua Portuguesa cresceu 35 por cento em 2007 atingindo 46,35 mil milhões de dólares.

A China e os países de língua portuguesa definiram como meta para 2009 trocas comerciais globais de 50 mil milhões de dólares.

 

Moçambique: Construção de nova sede da Procuradoria-Geral adjudicada a empreiteiro chinês

2008-06-18
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 18 Jun - A empresa chinesa China National Complete Plant Import and Export Corporation vai construir a nova sede da Procuradoria-Geral da República (PGR) na capital moçambicana informou terça-feira em Maputo o secretário-geral da PGR.

Ariano Boane disse à agência de notícias de Portugal, que a construção das novas instalações da PGR em Maputo vai custar 40 milhões de dólares, com as obras a terem início no segundo semestre e indo durar 24 meses.

O orçamento para esta empreitada da PGR provém de uma linha de crédito aberta pelo Governo chinês a favor de Maputo, no âmbito dos acordos assinados entre os dois Estados, por ocasião da visita, em 2007, do Presidente da China, Hu Jintao, a Moçambique.

A China National Complete Plant Import and Export Corporation tem sede em Pequim e é uma empresa estatal de construção civil que foi fundada em 1959.

Outras empresas chinesas de construção civil estão envolvidas em importantes obras públicas em Moçambique, como a Anhui Foreign Economic Construction Corporation (AFEC), que está a modernizar o Aeroporto Internacional de Maputo, numa obra avaliada em cerca de 75 milhões de dólares, segundo noticiou a Macauhub.

A AFEC vai também modernizar e ampliar o Aeroporto de Vilanculos, na província de Inhambane, sul de Moçambique, para elevar a sua capacidade de 50 mil para 200 mil passageiros por ano, numa empreitada orçada em cerca de 15 milhões de dólares, como fez saber o presidente do Conselho de Administração dos Aeroportos de Moçambique, Diodino Cambaza.

Esses projectos fazem parte de um vasto programa de reabilitação e modernização do sistema aeroportuário moçambicano, que abrange igualmente a transformação do Aeroporto de Nacala de uma infra-estrutura militar para civil, decorrendo esforços para a identificação da fonte de financiamento da obra, estimada em 60 milhões de dólares.

Na capital têm sido entregues a empresas chinesas algumas das principais obras públicas, entre as quais o recém-construído edifício do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação e o centro de conferências Joaquim Chissano, a que se acrescentará, em breve, um estádio desportivo, com capacidade para 42.000 pessoas, ou a ponte que ligará Maputo à Catembe, na margem sul de Maputo.

 

Moçambique: Luanda e Maputo ligadas por voos directos a partir de Novembro

2008-06-17
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 17 Jun - As capitais de Moçambique e de Angola deverão ficar ligadas por voos directos a partir de Novembro, faltando apenas "alguns acertos" entre as operadoras aéreas nacionais, afirmou segunda-feira em Maputo o embaixador de Angola em Moçambique.

O embaixador Garcia Bires disse que a Linhas Aérea de Moçambique (LAM) e a Taag - Linhas Aéreas de Angola "estão em contacto para que os dois países passem a ter ligações aéreas directas" entre Luanda e Maputo "a partir de Novembro próximo".

Actualmente, viajar de avião entre Moçambique e Angola implica apanhar dois voos, entre Maputo e Joanesburgo, na África do Sul, e daí para Luanda, e vice-versa.

A criação de uma ligação aérea directa entre Luanda e Maputo resulta de um memorando de entendimento assinado entre os dois governos, assinado no âmbito da visita oficial que o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, realizou a Moçambique a 30 e 31 de Outubro do ano passado.

 

Moçambique: Moza Banco abre portas de olhos postos na agricultura, biocombustíveis e energia

2008-06-17
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 17 Jun - O Moza Banco vai apostar em agricultura, biocombustíveis e energia, áreas de "grande significado para o futuro económico de Moçambique", disse segunda-feira em Maputo o presidente da assembleia geral da instituição, António Almeida Santos.

Em declarações à agência noticiosa portuguesa Lusa, Almeida Santos sublinhou o significado da abertura do Moza Banco - uma parceria entre a Geocapital, do empresário de Macau Stanley Ho, e um conjunto de 218 accionistas moçambicanos.

Para Almeida Santos, as áreas que o banco - associado ao Moza Capital, o banco de investimentos "gémeo" - irá privilegiar vêm dar resposta prática aos "problemas do momento".

Almeida Santos aludiu ao vale do Zambeze como uma das regiões de Moçambique a que o banco estará particularmente atento.

O interesse do banco em investimentos no vale do Zambeze foi também destacado pelo presidente do Moza Banco, o economista moçambicano Prakash Ratilal.

Prakash Ratilal adiantou ainda que o Moza Banco está a intermediar uma operação financeira entre o Eximbank da China e "um grande grupo empresarial moçambicano" para "aquisição de maquinaria e equipamento agrícola".

O banco segunda-feira inaugurado resulta também da circunstância de Macau constituir actualmente para a China uma ponte para os países africanos de língua portuguesa, como disse Jorge Ferro Ribeiro, presidente da Comissão Executiva do banco e parceiro do empresário de Macau Stanley Ho na empresa Geocapital - accionista de referência do novo banco, com 49 por cento do capital.

Detido em 51 por cento pela Moçambique Capitais, que congrega pessoas singulares e colectivas de Moçambique, o Moza Banco tem um capital inicial de 10 milhões de dólares.

 

China: Cartões bancários chineses já podem ser usados em Portugal

2008-06-17
Fonte:macauhub

Lisboa, Portugal, 17 Jun - Os cartões bancários chineses podem ser usados nas caixas Multibanco para levantar dinheiro em Portugal, depois da estatal Caixa Geral de Depósitos (CGD) ter assinado segunda-feira em Lisboa um acordo com a China UnionPay.

A China UnionPay (CUP) é a única associação de entidades emissoras de cartões na China e, no final de 2007, contava mais de 1.500 milhões de cartões emitidos e cerca de 200 membros dentro e fora da China.

Este é o primeiro acordo do género que a CGD faz fora da Europa e tem mais importância ainda devido à presença do banco estatal português em Macau, onde através do Banco Nacional Ultramarino tem "um negócio particularmente rentável" no segmento dos cartões bancários, como referiu o responsável do banco por esta área.

O acordo, feito fora dos grandes sistemas internacionais (Visa e Mastercard), serve também para mostrar a interpolaridade entre sistemas diferentes, dentro e fora da Europa.

Além do sistema utilizado em Portugal - o Multibanco - a CUP também já assinou acordos semelhantes com sistemas nacionais de outros países europeus, como a França, Itália, Bélgica, Luxemburgo, Turquia, Holanda e Espanha.

 

Angola: Depois da BYD e Jin Bei, portuguesa Hipogest negoceia entrada de 3ª marca automóvel chinesa

2008-06-16
Fonte:macauhub

Lisboa, Portugal, 16 Jun – A representante de fabricantes automóveis Hipogest, com sede em Lisboa, está a negociar a entrada de uma terceira marca chinesa em Angola, depois da BYD e da Jin Bei e vai criar um grande centro de reparações em Luanda.

Hipólito Pires, responsável da Hipogest, afirmou em entrevista ao semanário português Expresso no passado fim-de-semana que este ano deverá vender em Angola meio milhar de automóveis, a maioria de fabrico chinês.

“Até poderíamos vender mais carros em Angola, mas eu quero dar assistência completa aos veículos. Quem conquistar essa imagem conquista o mercado”, afirma Pires, que em Angola representa também a alemã BMW.

Nos objectivos da Hipogest, adianta, está ainda a criação de um “grande centro de reparações” automóveis em Luanda.

“As nossas oficinas em Angola oferecem a mesma qualidade das portuguesas e temos feito um grande esforço em formação”, adianta Hipólito Pires.

Depois de numa primeira fase de associação aos fabricantes automóveis chineses tendo em vista o mercado europeu, num projecto que visava a criação de uma unidade de montagem de veículos em Portugal, Pires volta-se agora para os países africanos e, em particular, para Angola.

Os furgões diesel Jin Bei Haise 2.7 até foram homologados na Europa, mas o empresário pretende vendê-los em Angola, onde chegam ao mercado por cerca de 13 mil euros.

Na entrevista ao Expresso, Pires afirma que os automóveis chineses poderiam criar uma maior concorrência de preços em Portugal, positiva para os consumidores, e que os fabricantes da China estão a “aprender rapidamente e têm dinheiro” para investir, aproximando-se assim da tecnologia dos norte-americanos ou europeus.

Para o mercado português, a principal aposta vai agora para os carros híbridos BYD F3DM e F6DM, que deverão começar a ser vendidos já no próximo ano, procurando tirar partido da actual alta do preço dos combustíveis, que está a levar os consumidores a procurar motores com menor consumo.

“A BYD é o único produtor chinês de automóveis eléctricos e híbridos, tendo apresentado recentemente no salão de Pequim dois modelos `dual mode´ e um carro eléctrico puro”, afirma Hipólito Pires.

A Hipogest tem um contrato de importador exclusivo de automóveis BYD para Portugal e Angola.

Pires salienta o facto de a BYD dispor de tecnologia de ponta em baterias de lítio e cádmio, a cujo fabrico se dedica desde meados dos anos 1990.

A empresa chinesa cresceu rapidamente e tornou-se no maior fornecedor de baterias para telemóveis Nokia e Motorola e em 2003 adquiriu a Shaanxi Qinchuan Auto Company, em Xian, dando origem à BYD Auto.

O modelo “dual mode” integra um sistema de motor eléctrico puro e um sistema híbrido eléctrico capazes de reduzir o consumo e as emissões, e simultaneamente oferecer um desempenho elevado, escreve o jornal português.

A BYD emprega actualmente mais de 40 mil pessoas em todo o mundo - tem fábricas na China, Japão e Espanha - e está cotada na bolsa de Hong Kong.

Hipólito Pires começou por trabalhar com a marca chinesa Geely, tendo em vista o mercado português e angolano.

O contrato entre ambos foi assinado no decurso da visita do primeiro-ministro de Portugal à China em 2007, onde Hipólito Pires integrou a comitiva oficial.

 

São Tomé e Príncipe: Cacau principal exportação de São Tomé no 1º trimeste de 2008

2008-06-16
Fonte:macauhub

São Tomé, São Tomé e Príncipe, 16 Jun – São Tomé e Príncipe obteve 463 mil dólares com a venda de cacau no primeiro trimestre, valor que representou 97,8 por cento das exportações do arquipélago no período, informou sexta-feira em São Tomé o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o INE, registou-se uma variação positiva de 0,9 por cento na exportação de cacau de Janeiro a Março do ano em curso, relativamente aos valores nominais em dobras, a moeda são-tomense.

O INE adianta que o crescimento em valor da venda de cacau para exterior (97,8 por cento no Iº trimestre de 2008 contra 97,1 por cento no período homológo de 2007) deveu-se à melhoria da cotação internacional do produto no mercado estrangeiro.

Em termos de quantidade, observou-se uma variação negativa de 19 por cento no período em análise com a exportação de cacau a baixar de 466 toneladas em 2007 para 383 no primeiro trimestre do presente ano.

Além do cacau, São Tomé e Príncipe exportou coco.

Em termos dos compradores de cacau são-tomense, os Países Baixos lideram a lista com aquisições no valor de 185 mil dólares, seguido de Portugal com 133 mil dólares durante o período em análise.

Os principais exportadores de cacau no arquipélago de São Tomé e Príncipe são as empresas Agricom da roça Agua-Izé, ao sul de São Tomé, Sodeap, C.G.I, Bela Vista e Secabe.

 

Angola: Empresa chinesa vai construir urbanização na cidade do Dundo

2008-06-16
Fonte:macauhub

Luanda, Angola, 16 Jun - A empresa chinesa Pan-China Construction Group Ltd. vai construir uma urbanização com 20 mil apartamentos numa área de 900 mil m2 na cidade do Dundo, província da Lunda Norte, que foi apresentada na quarta-feira aos munícipes, informou o Jornal de Angola.

Os trabalhos começam em Setembro deste ano, encontrando-se já no local técnicos chineses a fazer o levantamento geográfico e a preparação do terreno, bem como a instalação do acampamento para os trabalhadores.

O representante do Gabinete de Reconstrução Nacional, órgão adstrito à Presidência da República, Afonso Mena, disse que o projecto será executado em quatro fases, com dois anos cada uma, e serão construídos, por cada período, cinco mil apartamentos.

Mena disse ainda que a nova cidade vai ter 720 prédios, com 11 andares e precisou que, para além da área residencial, que corresponde a 723 mil metros quadrados, a urbanização e extensão da cidade do Dundo reserva uma área de 177 mil metros, onde serão erguidos edifícios para a administração, polícia, bombeiros, comércio, bem como hospital, escolas, bancos, campos de jogos, entre outros.

Os serviços públicos e privados e um monumento, que simboliza a cidade do Dundo, partilharão o espaço central, com uma lagoa artificial.

 

Brasil: Brasil quer aumentar exportações para a China

2008-06-16
Fonte:macauhub

Brasília, Brasil, 16 Jun - O Brasil deverá estar a exportar bens no valor de 30 mil milhões de dólares para a China em 2010, afirmou sexta-feira à Agência Estado o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral.

Barral disse que aquela meta vai ser anunciada pelo governo brasileiro a 3 de Julho próximo, em encontro na Confederação Nacional da Indústria (CNI) que reunirá empresários brasileiros.

Na reunião, de acordo com o secretário, será apresentado um relatório organizado pelo governo brasileiro em parceria com o seu congénere chinês e com o Conselho Empresarial Brasil-China, com um cronograma de atividades para atracção de investimentos chineses para o Brasil e promoção do comércio brasileiro na China.

Até 2006, a balança comercial bilateral apresentava um excedente em favor do Brasil mas em 2007 o Brasil teve um défice de 1,9 mil milhões de dólares.

Nesse ano, enquanto as vendas brasileiras para a China somaram 10,7 mil milhões, as compras de produtos chineses pelo Brasil totalizaram 12,6 mil milhões de dólares.

No acumulado de Janeiro a Maio deste ano (2008), a balança comercial Brasil/China já regista um défice para o lado brasileiro de 1,45 mil milhões de dólares.

"Neste relatório, fizemos um cruzamento de pauta: quais são os sectores na China onde há possibilidade de expansão de exportações brasileiras e quais são os sectores no Brasil onde poderia haver investimentos chineses", disse Barral.

Welber Barral adiantou que o documento será apresentado também em Pequim, no dia 11 de Julho, para empresários chineses.

 

Cabo Verde: Grupo cabo-verdiano pretende abrir banco comercial em São Vicente

2008-06-16
Fonte:macauhub

Mindelo, Cabo Verde, 16 Jun - O grupo Gabinete de Desenvolvimento e Projectos (GDP) entregou já ao Banco de Cabo Verde o processo para a abertura de um banco comercial, afirmou quinta-feira no Mindelo à agência Inforpress o seu presidente, Gualberto do Rosário.

O presidente do grupo, cuja sede foi recentemente transferida da ilha do Sal para Sao Vicente, disse que esta é apenas uma das “muitas iniciativas” da "holding" para o sector financeiro.

E precisou que, juntamente com outros parceiros cuja identidade não revelou, têm diversos projectos em carteira para área financeira e que proximamente o grupo vai realizar uma assembleia-geral para avaliação do andamento dos mesmos.

A GDP – SGPS é um grupo empresarial internacionalizado com projectos em diferentes domínios como as áreas de "catering", turismo, imobiliário turístico e aviação, em Cabo Verde, em Portugal e no Brasil.

Em relação aos negócios em Cabo Verde, o turismo, a imobiliária turística e o sector financeiro surgem como áreas privilegiadas de intervenção, tendo o grupo projectos para a Praia de Chaves, na ilha da Boa Vista, um outro hoteleiro e imobiliário para a ilha do Sal, num investimento de 25 milhões de euros, e ainda o Mindelo Golfe Resort para a ilha de São Vicente.

Este último projecto em parceria, segundo Gualberto do Rosário, é uma estância turística que ocupará 96 hectares, numa área de desenvolvimento urbano da própria cidade do Mindelo de aproximadamente 100 hectares, e na oferta ao Clube Golfe de São Vicente de um campo de golfe relvado reconhecido e inscrito no PGA.

 

Moçambique: Empresa chinesa de Anhui moderniza aeroporto internacional de Maputo

2008-06-13
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 13 Jun - As obras de modernização do aeroporto internacional de Maputo vão ficar concluídas até ao final de 2009 num investimento de 75 milhões de dólares, revelou sexta-feira, em Maputo, à macauhub o presidente da Empresa Aeroportos de Moçambique.

Diodino Cambaza disse que as obras estão a ser realizadas pela empresa chinesa Anhui Foreign Economic Construction Corporation (AFECC), que ganhou o concurso internacional para a modernização do aeroporto.

Os trabalhos de modernização estão a ser efectuados com base num financiamento de 75 milhões de dólares concedido a Moçambique pelo governo chinês, sendo que 50 milhões são crédito bonificado e 25 milhões são crédito comercial.

As obras do aeroporto de Maputo, previstas para durarem 22 meses, já vão no seu quarto mês de trabalhos, segundo a fonte.

As obras de modernização incluem, entre outros, o aumento da actual capacidade de processamento de passageiros do aeroporto internacional de Maputo de 450 mil para 900 mil passageiros/ano até 2016.

O novo terminal que está a ser construído pela empresa chinesa terá cinco mangas para acesso directo aos aviões.

Com a modernização em curso o aeroporto de Maputo passará a ter capacidade para receber aviões Boeings 757 e 767, recebendo actualmente aparelhos do tipo Airbus 340.

 

Moçambique: Moza Banco, com capitais de Macau, abre dia 16 no Maputo

2008-06-13
Fonte:macauhub

Maputo, Mocambique, 13 Jun - O Moza Banco, uma instituição financeira com capitais de Macau, entra em funcionamento dia 16, numa cerimónia que contará com a presença do presidente de Moçambique, noticiou quinta-feira o jornal Savana.

A nova instituição financeira é um projecto de raiz moçambicana, que tem como accionistas de referência a Moçambique Capitais, uma sociedade local, e a Geocapital, sociedade com sede em Macau, que tem como accionistas fundadores os empresários de Macau e português, Stanley Ho e Jorge Ferro Ribeiro, respectivamente.

O economista moçambicano Prakash Ratilal, antigo governador do Banco de Moçambique, é o presidente do Conselho de Administração do Moza Banco, enquanto o empresário, também moçambicano, Carlos Simbine, vai presidir à Mesa da Assembleia Geral.

A Moçambique Capitais, liderada por Prakash Ratilal, tem uma participação de 51 por cento no capital do Moza Banco e agrega mais de centena e meia de investidores privados, quase todos pessoas individuais e empresas de Moçambique e a Geocapital controla os restantes 49 por cento.

O Moza Banco tem um capital de 15 milhões de dólares mas, segundo o Savana, no período de um ano os accionistas deverão elevar o capital para 20 milhões de dólares.

O Moza Banco vai actuar na área do investimento e oferecer serviços especializados de "corporate" (empresas) e "private banking" (gestão de activos), devendo começar a operar, com a abertura de balcões.

O governador do Banco de Moçambique, Ernesto Gove disse em Maio passado existir interesse de um banco como o Moza Banco no mercado moçambicano uma vez que "há carência de recursos para o financiamento da actividade produtiva e os existentes utilizam recursos de curto prazo para financiar, o que os impede de se envolverem em operações de longo prazo".

 

Angola: Produção de algodão vai ser retomada no Kwanza Sul

2008-06-12
Fonte:macauhub

Luanda, Angola, 12 Jun - O relançamento da produção de algodão em Angola arranca no Kwanza Sul em 2009, num investimento de 40 milhões de dólares, 32 milhões dos quais financiados pela linha de crédito da Coreia do Sul e os restantes oito milhões do governo central, informou o Jornal de Angola.

O vice-ministro da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Dario Katata anunciou numa visita ao local que o termo da execução das principais infra-estruturas de apoio e de irrigação está aprazado para Março do próximo ano e, até 2010, o complexo algodoeiro está em condições de produzir as primeiras ramas do algodão.

Para o vice-ministro, o seu ministério está a desenvolver o projecto há cerca de dois anos, visando modernizar a cultura do algodão de regadio, por as áreas seleccionadas se situarem próximo do rio Kuvo.

Neste momento, está em estudo avançado a implantação, no local, de uma fábrica de descaroçamento do algodão, a fim de se evitar que seja transportado para outras regiões.

O empreendimento vai ser desenvolvido na área do ex-centro militar Kapango e da Kipela, comuna da Ngangula (no município do Sumbe), na província do Kwanza Sul.

 

Moçambique: Pesca do camarão gamba em Moçambique poderá ser alargada

2008-06-11
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 11 Jun - As autoridades pesqueiras de Moçambique admitem um aumento das capturas de camarão gamba até 2009 por considerarem que os "stocks" actuais encontram-se em níveis sustentáveis, informou o jornal Notícias, de Maputo.

O jornal adianta que aquela conclusão foi retirada depois de um trabalho de investigação realizado entre os meses de Março e Abril do ano passado com envolvimento do navio espanhol “Visconde de Eça”, com a participação de técnicos nacionais e espanhóis.

Os mesmos dados indicam que tende a reduzir-se a pressão que se exerce sobre esta pescaria, embora os níveis recomendáveis continuem superiores ao que se calculava, abrindo assim espaço para que mais operadores interessados neste subsector possam ser licenciados e entrar na sua exploração sem qualquer limitação.

Por outro lado, há indicações de que existe uma exploração sustentável de pesca à linha das espécies “marreco” e “cachucho”, enquanto que o “robalo” aparenta uma sobre-exploração, pelo que há uma necessidade de se tomar algumas medidas para a correcção de alguns aspectos relacionados com o licenciamento e atribuição de quotas.

Moçambique exporta camarão gamba para vários mercados europeus e asiáticos.

 

África de língua portuguesa vai acompanhar abrandamento económico do continente até 2010

2008-06-11
Fonte:macauhub

Cidade do Cabo, África do Sul, 11 Jun - O crescimento económico dos países africanos de língua oficial portuguesa deverá acompanhar o abrandamento global do desempenho do continente, que cairá de 6,3 por cento este ano para 5,6 por cento em 2009, segundo o Banco Mundial.

Nos termos do relatório "Desenvolvimento Global", terça-feira divulgado pelo Banco Mundial (BM) à margem da conferência anual da organização dedicada ao desenvolvimento (ABCDE), a decorrer de segunda a quarta-feira na Cidade do Cabo, África do Sul, o crescimento económico em Moçambique descerá de 7,2 por cento em 2008, para 6,7 por cento em 2009 e 6,6 por cento em 2010.

Em Cabo Verde a tendência será semelhante: 7,1 por cento de crescimento este ano, 6,9 por cento em 2009 e 6,4 por cento em 2010.

Angola terá, nas previsões do BM, a queda mais acentuada, passando de uma previsão de crescimento de 25,4 por cento este ano para 6,7 por cento em 2009, voltando a subir para 10,2 por cento em 2010 - oscilação que, de acordo com Hans Timmer, co-autor do relatório, reflecte quase integralmente o desempenho da produção petrolífera".

A Guiné-Bissau será o único país lusófono africano a crescer, embora timidamente, nos próximos anos, de acordo com o BM: 2,9 por cento em 2008, 3,3 por cento em 2009, 3,4 por cento em 2010.

No relatório, o BM realça que a taxa e crescimento prevista para o continente africano em 2008, 6,3 por cento, é, ainda assim, "a mais elevada em 38 anos" - mesmo o crescimento previsto para 2010, 5,9 por cento, está "ligeiramente acima da média dos últimos cinco anos".

A resistência dos países africanos - e, genericamente, dos países em desenvolvimento - ao mais pronunciado abrandamento económico global está relacionado com o facto de terem alcançado "fundamentais económicos mais saudáveis" e de estarem pouco expostos à crise no sistema financeiro internacional originada nos Estados Unidos.

Entre os riscos para as economias africanas, o BM destaca as "pressões inflacionistas" identificadas para 2008, face à escalada internacional no preço dos alimentos e do petróleo.

 

Brasil: Brasileira Vale pondera investir em fábrica de pelotas no Sudeste Asiático

2008-06-11
Fonte:macauhub

Singapura, 11 Jun - A brasileira Vale, o maior produtor mundial de minério de ferro, poderá investir mil milhões de dólares numa fábrica de pelotas de minério de ferro no Sudeste Asiático nos próximos dois anos, afirmou o seu director de marketing em Singapura.

Em declarações à agência noticiosa Bloomberg, Renato Hendriksen disse que a fábrica terá uma capacidade de pelo menos 7 milhões de toneladas a fim de abastecer os mercados da Índia, Japão, sul da China, Taiwan e Coreia do Sul.

As localizações possíveis incluem a Malásia, Tailândia e Vietname mas a principal exigência será a existência de um porto de águas profundas, adiantou Hendriksen.

A procura global por minério de ferro, empurrada pelas empresas chinesas, crescerá dos actuais 860 milhões de toneladas para 1,1 mil milhões de toneladas em 2012, previu recentemente a empresa brasileira.

O grupo brasileiro Vale está também a negociar com empresas siderúrgicas chinesas a construção de fábricas na China para a produção de pelotas de minério de ferro.

Michael Zhu, presidente da Vale China, revelou ao joral South China Morning Post de Hong Kong que o grupo brasileiro está igualmente a negociar com os seus clientes a realização de investimentos conjuntos na construção de navios para o transporte de minério de ferro.

A Vale tem já uma participação de 25 por cento numa fábrica de pelotas em Zhuhai, que inciou a laboraçao em Janeiro passado.

A Zhuhai Yueyufeng Iron and Steel Co Ltd e a Pioneer Iron & Steel Group controlam os restantes 40 e 35 por cento, respectivamente.

Em Janeiro, o jornal Shangahi Securities News informou que a Vale pretendia construir seis fábricas produtoras de pelotas na China, com uma capacidade combinada de 10 milhões de toneladas.

 

Angola: Cabo Verde quer parceria estratégica com Angola

2008-06-10
Fonte:macauhub

Benguela, Angola, 10 Jun - Cabo Verde tem condições para estabelecer uma parceria estratégica com Angola, particularmente no domínio empresarial, com maior incidência para construção civil, afirmou no sábado, em Benguela, o embaixador em Angola, Domingos Mascarenhas.

O embaixador, que falava perante os sus compatriotas residentes no município da Baía Farta, lembrou que a construção de moradias consta das linhas de força do programa de governo apresentado recentemente pelo MPLA, partido no poder em Angola, daí acreditar na possibilidade de os cabo-verdianos residentes em território angolano poderem ajudar nesse processo.

Domingos Mascarenhas lembrou e regozijou-se com o facto de a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) deter já uma participação na Enacol e na Cabo Verde Telecom, anunciando estarem quase criadas as condições para a abertura, nas ilhas, da representação do Banco Africano de Investimentos (BAI).

Disse estar também a andar “em bom ritmo” a actividade da Atlantic Tuna SA, uma empresa mista de capital angolano e cabo-verdiano, lembrando ser intenção dos dois estados a implementação de um projecto agrícola na região da Kibala, província do Kwanza Sul.

 

Brasil: BNDES concedeu até Maio financiamentos de 1,5 mil milhões de dólares a Angola

2008-06-10
Fonte:macauhub

São Paulo, Brasil, 10 Jun - A linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES) do Brasil para financiar a compra de equipamentos brasileiros para obras de infra-estruturas em Angola atingiu, nos cinco primeiros meses do ano, 1,5 mil milhões de dólares.

A linha de crédito que foi concedida em 2006 com um valor de 750 milhões de dólares foi reforçada em 2007 com um valor suplementar de mil milhões de dólares.

O BNDES possui ainda 250 milhões de dólares para financiar projectos em Angola.

A chefe do Departamento de Comércio Exterior do BNDES, Luciene Ferreira Machado, disse ao jornal valor Económico que, por enquanto, não está prevista a ampliação da linha, voltada maioritariamente para projectos do governo angolano.

Os recursos do BNDES estão a ser usados em 16 projectos de estradas consideradas prioritárias pelo governo de Angola.

O BNDES está, entretanto, a finalizar a análise de um pedido de financiamento de 70 milhões de dólares para a construção de uma fábrica de açúcar junto à central hidroeléctrica de Cabinda, no orte de Angola.

O projecto, orçado em 260 milhões de dólares, é uma parceria da brasileira Odebrecht (40 por cento) com as empresas angolanas Damer (40 por cento) e a estatal do petróleo Sonangol (20 por cento).

"Não temos a pretensão de concorrer com a China, até porque não temos meios", admite Luciene Ferreira Machado.

A chefe do Departamento de Comércio Exterior do BNDES considera, no entanto, que o objectivo "é a preservação do espaço conquistado pelo Brasil, mas cientes de que estamos actuando em um ambiente de competição muito forte".

A China concedeu até 2007 financiamentos estimados em 4,5 mil milhões de dólares para obras e equipamentos em Angola, valor que pode atingir os nove mil milhões de dólares se forem considerados outros tipos de apoio.

 

"Holding" Geocapital aposta forte nos biocombustíveis

2008-06-09
Fonte:macauhub

Macau, China, 08 Jun – A Geocapital, “holding” dos empresários Stanley Ho e Ferro Ribeiro para investimentos nos países de língua portuguesa, quer afirmar-se como um dos principais produtores mundiais de biocombustíveis até 2018, baseando a operação em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau.

Ambrose So, um dos principais colaboradores de Stanley Ho, afirmou na semana passada em entrevista à agência noticiosa portuguesa Lusa que o projecto implica um investimento de até 40 mil milhões de dólares e que “os estudos de viabilidade e desenvolvimento do produto estão concluídos”.

Segundo noticiava recentemente a “newsletter” Africa Monitor, um dos projectos em fase de estudo de viabilidade técnico-económica envolve a plantação de jatrofa (pinhão-manso, na terminologia brasileira), numa área de grande dimensão no Leste da Guiné-Bissau.

O projecto seria entregue à subsidiária Geogolfo e envolverá também a construção de uma unidade de refinação, se for considerado satisfatório o volume de produção da matéria-prima, considerada uma das de maior potencial para produção de combustíveis “verdes”.

Está previsto que a plantação de jatrofa seja feita em duas modalidades: directamente pela Geogolfo, em superfícies cedidas pelo Estado, e também pelas próprias populações, com base em entendimentos com a empresa.

A Geocapital é actualmente dos investidores estrangeiros que demonstram maior interesse na Guiné-Bissau, onde no final do ano passado comprou 60 por cento do Banco da África Ocidental (BAO) aos portugueses do Montepio Geral e Banco Efisa.

Chegou também a acalentar projectos turísticos, nomeadamente um complexo hoteleiro com casino na ilha Caravela, arquipélago dos Bijagós, considerado Reserva Ecológica Biosférica pela UNESCO.

Na entrevista à agência noticiosa portuguesa, Ambrose So afirmou que o projecto dos biocombustíveis envolve a plantação de “dezenas de milhares” de quilómetros quadrados nos três países de língua portuguesa.

A produção deverá começar dentro de dois ou três anos, atingindo dentro de 10 a 15 anos 14 milhões de toneladas anuais, o equivalente a 10 por cento da produção mundial.

O projecto irá envolver parceiros que estão identificados e o financiamento será assegurado em regime de “project finance”.

Baseada em Macau, a Geocapital tem vindo nos últimos anos a reforçar a sua presença nos países de língua portuguesa, notoriamente no sector financeiro.

Em Moçambique, onde já tinha tentado várias abordagens, anunciou que vai criar um banco de raiz, o Moza Banco, onde terá 49 por cento, cabendo os restantes 51 por cento a centena e meia de investidores, entre pessoas individuais e colectivas.

Os planos para este país do Índico passam também por investimentos, através da subsidiária Mozacorp, na região do vale do Zambeze, considerada de grande potencial para projectos agrícolas, mineiros e hidroeléctricos.

Recentemente, a "newsletter" Africa Monitor noticiou que a Geocapital e a Sonangol chegaram a acordo para criar uma "holding" financeira denominada Geopactum, que tem por objectivo o investimento nos sectores financeiro, energético e geológico-mineiro em Angola.

Jorge Ferro Ribeiro afirma pretender nos biocombustíveis “projectos integrados, contemplando a existência de uma fileira industrial em cada um dos países, abastecida em matéria-prima por produção agrícola local que será assegurada conjuntamente pela Geocapital e, também, por grupos de agricultores independentes”.

Estes últimos “terão acesso a um quadro global de apoio financeiro e assistência técnica e tecnológica destinado a assegurar condições de produção quantitativa e qualitativa optimizadas, que possam dar o melhor aproveitamento útil às terras afectas ao projecto”.disse à Lusa o empresário.

 

Angola: Empresa chinesa termina até Agosto ampliação da pista do aeroporto de Luena

2008-06-09
Fonte:macauhub

Luena, Angola, 09 Jun - A empresa chinesa de construção civil Sinohydro Corp vai terminar até Agosto próximo a segunda fase de ampliação e reconstrução da pista do aeroporto de Luena, na província do Moxico, garantiu domingo à agência noticiosa angolana Angop o director do projecto.

O Governo central investiu nove milhões de dólares na ampliação dos 950 metros do sentido longitudinal e 15 transversal.

Li Youbing adiantou que caso o Ministério das Obras Públicas aprove a proposta alternativa apresentada pela empresa para ultrapassar as dificuldades encontradas no tapete da pista anterior, até Agosto a pista do Luena terá 3200 metros de comprimento e 45 de largura concluídos e com melhores condições de segurança para receber aeronaves modernas.

A pista foi encerrada em Maio último para aviões de grande porte e enquanto decorrem as obras está permitida a aterragem de aviões com menos de 35 toneladas de descolagem.

 

Cabo Verde: Cabo Verde tem potencial para criar pequenas e médias empresas de transformação e montagem – OCDE

2008-06-09
Fonte:macauhub

Lisboa, Portugal, 09 Jun - Cabo Verde tem potencial para criar pequenas e médias empresas de transformação, nomeadamente informáticas, de manufacturas e montagem, disse sexta-feira em Lisboa o porta-voz do Centro de Desenvolvimento da OCDE, Colm Foy.

"Penso que o futuro em Cabo Verde passa pela criação de pequenas e médias empresas de transformação, por exemplo em informática, computadores e outros produtos electrónicos, de manufacturas e de montagem. Há um clima perfeito para a criação de produtos delicados", disse Colm Foy, no dia em que apresentou em Lisboa o relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre as Perspectivas Económicas para África 2008.

Satisfeito com os "bons números" sobre Cabo Verde, Colm Foy sublinhou, em declarações à agência noticiosa portuguesa Lusa, que aquele país de língua portuguesa tem um "bom programa de investimento público, desenvolvimento do sector privado, crescimento do investimento exterior, um sistema político muito equilibrado e aposta na formação".

Apesar disso, Cabo Verde tem alguns problemas, como a pobreza e o desemprego que só em 2006 chegou aos 18 por cento.

Colm Foy lembrou que Cabo Verde deverá ter este ano um crescimento igual ao de 2007, de 6,6 por cento, antecipando um aumento para 7 por cento no próximo ano.

"Cabo Verde ocupa uma das melhores posições no Índice de Percepção da Corrupção em África, em que se encontra em terceiro lugar, estando ainda em 49º entre 180 países, no âmbito do Relatório de Transparência Internacional. Foi ainda considerado pela Freedom House como o país mais livre em termos de direitos políticos e liberdades civis em toda a África subsaariana e é um país muito aberto", frisou.

Segundo Colm Foy, o Governo de Cabo Verde deve buscar soluções para que "os cidadãos possam passar da dependência à independência", extravasando esta recomendação a todos os governos africanos.

O porta-voz recomenda por isso a aposta nas infra-estruturas, na diversificação da economia, na racionalização das importações e exportações, na conservação dos rendimentos das exportações do petróleo e na transparência da utilização das receitas das exportações.

 

Brasil: Diário económico brasileiro Gazeta Mercantil lança serviço noticioso em chinês

2008-06-06
Fonte:macauhub

São Paulo, Brasil, 06 Jun – A Gazeta Mercantil, um dos maiores diários económicos do Brasil, lançou um serviço noticioso em chinês, na sua página electrónica na Internet.

Disponível aos utilizadores desde o dia 19 de Maio, o serviço inclui a tradução em chinês de uma média de 10 a 15 notícias de destaque publicadas no diário, disse ao Macauhub a responsável pelo projecto.

“O serviço foi lançado para atingir o público chinês com o objectivo de disponibilizar conteúdo de economia, finanças e negócios do Brasil para os chineses”, salientou Jussara Hassan.

O serviço noticioso é direccionado aos empresários chineses com interesses no mercado brasileiro e é produzido por uma equipa de profissionais do próprio diário.

O serviço noticioso é gratuito e pode ser visto em http://www.gazetamercantil.com.br/HotSitesGZM/HotChina.aspx.

 

Moçambique: Empresas de consultoria financeira lançam manual Financiando Moçambique

2008-06-05
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 05 Jun - A Swiss Capital Partners e a Finantia, duas empresas de consultoria financeira a operar em Moçambique, lançaram na passada semana em Maputo a primeira edição do seu manual Financiando Moçambique.

O manuel informa em pormenor quais as fontes de financiamento para o sector privado existentes em Moçambique, "na esperança de que a sua publicação conduza não só a uma maior transparência do sector financeiro mas também a uma facilitação da comunicação e cooperação entre as partes".

Disponível nas línguas portuguesa e inglesa, este manual é o primeiro do género a surgir em Moçambique e, de acordo com os autores Jane Grob, André Nogueira e Jallé Dafa, "o seu objectivo primordial é o de estabelecer uma ponte entre os projectos e os fundos disponíveis".

Uma cópia do manual pode ser obtida em http://www.scp.co.mz/

A Swiss Capital Partners é uma empresa de consultoria financeira sediada em Maputo, que apoia clientes na obtenção de financiamentos e tomada de decisões de investimento, além da prestaçao de serviços de consultoria financeira sendo a Finantia uma empresa de consultoria orientada para a componente financeira da actividade empresarial.

 

Moçambique: Empresa moçambicana, com capital canadiano, vai investir 150 milhões de dólares na produção de biocombustíveis

2008-06-04
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 04 Jun - A empresa Odeveza deverá investir mais de 150 milhões de dolares até 2014 nas províncias de Manica e Sofala num projecto de produção de biocombustíveis a partir de jatrofa, afirmou o seu director técnico e membro da administração, Fernando Azevedo.

Esta revelação foi feita à margem da cerimónia de assinatura de um protocolo de pesquisa que estabelece e formaliza uma parceria entre aquela companhia moçambicana, com capitais do Canadá, e o Instituto Agrário de Chimoio (IAC), de acordo com o jornal Notícias, de Maputo.

Azevedo disse que com aquele montante pretende-se levar a cabo a produção intensiva de jatrofa para efeitos de extracção de biodiesel, numa área calculada em mais de 70 mil hectares, identificada nos distritos de Báruè e Gondola, na província de Manica e Búzi em Sofala.

Com os mais de 150 milhões de dólares espera-se que estejam criadas, até 2014, condições em termos de matéria-prima para a instalação, em Dondo, província de Sofala, de uma fábrica de biodiesel que deverá abastecer maioritariamente o mercado moçambicano e ser exportado para a América e Europa.

O protocolo assinado entre a Odeveza e o IAC estabelece as bases para a cooperação técnica e científica no sentido de se desenvolver um trabalho de pesquisa que deverá culminar com a selecção e clonagem de sementes de jatrofa curca, de modo a obter-se variedades adaptadas ao solo e clima de Moçambique, podendo assim, melhorar o vigor vegetativo, a resistência às pragas e doenças, produtividade e rentabilidade.

 

Angola: Empresas investem 310 milhões de dólares na produção de açúcar e álcool em Angola

2008-06-04
Fonte:macauhub

Luanda, Angola, 04 Jun - Dois projectos de investimento no sub-sector açucareiro, num valor total de 310 milhões de dólares, foram apresentados ao Ministério da Indústria, afirmou em Luanda o director nacional da agro-indústria, Pedro Barros Katendi.

De acordo com a agência noticiosa angolana Angop, um dos projectos pertence à Sociedade de Álcool e Agricultura Limitada (SOAL), empresa de direito angolano, constituída pela Companhia Industrial de Frutos de Angola Limitada (CIFAL), com a participação da empresa espanhola, Alcohespa.

Avaliado em 150 milhões de dólares, o projecto vai permitir construir um complexo agro-industrial para a produção de álcool, através da massambala (sorgo), de que se prevê produzir dois milhões de toneladas por ano.

Quando for aprovado, o projecto da SOAL, a ser implementado na província do Zaire, no vale do Loge, município do Nzeto, numa área aproximada de 30 mil hectares, criará pelo menos 500 postos de trabalho.

O segundo projecto, denominado “Sugar And Bio-Energy”, avaliado em 160 milhões de dólares, contempla a construção de uma indústria de açúcar e álcool na província de Malanje, no município de Kangandala.

O projecto da Sugar And Bio-Energy, a ser concretizado, vai ocupar uma área aproximadamente de 40 mil hectares, onde se prevê produzir, na primeira fase, 180 mil toneladas de açúcar por ano.

A Sugar And Bio-Energy é uma parceria entre a empresa sul-africana PGBI, Ltd. e a angolana Cielfil Agricultura Limitada.

 

Brasil: Comércio do Brasil com a China regista saldo negativo até Maio

2008-06-04
Fonte:macauhub

São Paulo, Brasil, 04 Jun - As exportações brasileiras para a China até Maio cresceram 52 por cento em termos homólogos mas as importações aumentaram 72 por cento tendo o Brasil registado um saldo negativo de 1,45 mil milhões de dólares, de acordo com dados oficiais.

O secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, afirmou que espera uma melhora nesse resultado ao longo do ano, para acrescentar que "esperamos diversificar e aumentar as exportações para a China, o que tenderá a reduzir o défice".

A China compra hoje 7,9 por cento das exportações brasileiras contra 6,4 por cento em 2007 e vende 10,3 por cento das importações do Brasil, contra 9,8 por cento nos primeiros cinco meses de 2007.

Em Maio, o Brasil exportou bens no valor de 19,306 mil milhões de dólares e adquiriu no externo produtos no valor de 15,922 mil milhões de dólares, tendo registado um saldo comercial positivo de 4,077 mil milhões de dólares.

De Janeiro a Maio, as exportações somaram 72,054 mil milhões de dólares e as importações ascenderam a 63,399 mil milhões de dólares, gerando um saldo comercial de 8,655 mil milhões de dólares.

 

Moçambique: Empreiteiro chinês termina obras da ponte sobre o Incomáti no final do mês

2008-06-03
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 03 Jun - A construção da ponte sobre o rio Incomáti no distrito da Moamba, 60 quilómetros a noroeste de Maputo, ficará concluída a 30 de Junho, afirmou o director-geral da Administração Nacional de Estradas (ANE) de Moçambique.

Eusébio Siquela disse que se os trabalhos prosseguirem ao ritmo actual o empreiteiro, a empresa China Hennan International Cooperation Group (Chico), poderá entregar a ponte no prazo acordado, no final de Junho.

A ponte com um custo de 8 milhões de dólares, tem 300 metros de comprimento e 10 de largura e assenta em 11 pilares com uma altura dois metros superior à do nível das águas na grande cheia de Fevereiro de 2000, no decurso da qual a antiga ponte foi destruída.

Siquela disse ainda que a construção da ponte está tão avançada que, em caso de urgência, podia ser utilizada, uma vez que apenas faltam alguns acabamentos nas vias de acesso e nas margens do rio.

Quando o governo moçambicano assinou o contrato com a Chico, em Janeiro de 2007, a empresa chinesa garantiu que a construção da ponte levaria 18 meses.

 

Moçambique: Reconstrução do caminho-de-ferro entre Nacala e o Malawi vai custar 18 milhões de dólares

2008-06-02
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 02 Jun - Os gestores do Corredor de Desenvolvimento de Nacala (CDN) necessitam de um financiamento de 18 milhões de dólares para reconstruir o troço de linha férrea Cuamba-Entre Lagos, parte da linha que liga o porto ao Malawi.

De acordo com Manuel Macopa, director da ferrovia, contactado telefonicamente à partir de Maputo pela macauhub, a reconstrução daquele troço, numa extensão de 77 quilómetros, ajudaria a escoar o tráfego de mercadoria no sentido ascendente, ou seja do porto de Nacala para o Malawi.

"Neste momento não estamos em condições de dar resposta à procura", disse Macopa, que apontou que o Corredor de Desenvolvimento de Nacala está à procura de soluções.

Nos períodos de picos, entre Junho e Dezembro, são transportados, por mês, cerca de 32 mil toneladas de carga diversa.

Uma das soluções encontradas para responder ao problema da via, que não se encontra em boas condições de transitabilidade, foi a reconstrução de um troço de apenas sete (7) quilómetros, processo que custará ao CDN meio milhão de dólares.

O Corredor de Desenvolvimento de Nacala está a explorar o complexo ferroviário de Nacala desde Janeiro de 2005.

 

Moçambique: Província da Zambézia pretende relançar produção de chá

2008-06-02
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 02 Jun - O director provincial de Agricultura da Zambézia, Momed Vala, anunciou sexta-feira que o governo da província pretende relançar a produção de chá, informou a agência noticiosa moçambicana AIM.

A Zambézia já foi exportadora de chá e nos anos 70 muitos milhares de pessoas trabalhavam para a empresa estatal de chá Emocha mas a guerra civil acabou por destruir completamente as plantações.

De acordo com Vala houve uma recuperação modesta, estando plantados 7 mil hectares dos 39 mil com condições para receber a planta do chá.

No entanto, as empresas que se envolveram nesta arrancada têm tido, de acordo com aquele responsável, imensas dificuldades em aceder a crédito bancário.

"Queremos relançar a produção do chá na província uma vez que o sector pode dar emprego a 20 mil ou 22 mil pessoas", disse Vala, para quem é fundamental que os produtores de chá se comecem a organizar em associações, a fim de melhor coordenarem as suas actividades e poderem beneficiar de economias de escala.

 

Brasil: Macau de portas abertas às empresas brasileiras, diz presidente da Autoridade Monetária

2008-06-02
Fonte:macauhub

São Paulo, Brasil, 02 Jun - Macau está de portas abertas às empresas brasileiras interessadas em utilizar o território como plataforma para investir na China, afirmou sexta-feira em São Paulo o presidente da Autoridade Monetária de Macau.

Durante um encontro com empresários brasileiros, Anselmo Teng salientou que Macau tem a função de ser uma "plataforma de ligação" entre a China e os países de língua oficial portuguesa.

No Brasil há quase dez dias, o presidente da Autoridade Monetária de Macau (AMCM, sigla anterior deste organismo que foi mantida) lidera a inédita visita de uma delegação de 23 executivos do sector financeiro do antigo território sob administração portuguesa.

A agenda da delegação incluiu visitas aos estados de Goiás, na região Centro-Oeste, de São Paulo e do Rio de Janeiro, no Sudeste do Brasil.

Anselmo Teng salientou que Macau tem registado o "mais intenso ritmo de crescimento económico da Ásia", sem qualquer limite para o investimento estrangeiro.

O presidente da AMCM avançou que o objectivo do Governo de Macau será a "diversificação" da economia local, para além dos sectores de serviços e de turismo.

No Estado de Goiás, a delegação de Macau reuniu-se com autoridades locais e entidades de representantes de produtores agrícolas, a principal actividade económica da região.

Em São Paulo, a delegação esteve reunida com empresários e com a direcção da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), entidade que representa o sector financeiro.

 

Brasil: Associação Comercial de São Paulo vai abrir representação em Macau para actuar na China continental

2008-06-02
Fonte:macauhub

Praia, Cabo Verde, 02 Jun - A Asssociação Comercial de São Paulo (ACSP) vai abrir em breve uma representação em Macau para apoiar pequenas e médias empresas brasileiras que queiram actuar na República Popular da China.

Sidnei Docal, director executivo da ACSP disse ao jornal Tribuna, de Macau, que a representação ficará localizada no Macau Business Support Centre do Instituto de Promoção do Comércio e Investimento de Macau (IPIM).

"As vendas do Brasil para a China estão concentradas nalgumas grandes empresas. Porém quando se fala de pequenas e médias empresas o panorama é bem diferente e as trocas comerciais são fracas" disse Sidnei Docal em declarações proferidas em Cabo Verde por ocasião do IV Encontro de Empresários para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa que decorreu de 28 a 30 de Maio na Praia.

O director executivo da instituição brasileira referiu ainda que a futura estrutura do ACSP em Macau pretende funcionar como "batedor", organizando contactos e visitas empresariais à China continental de homens de negócios de pequenas e médias empresas do Brasil.

Sidnei Docal considerou que a criação da sucursal baseou-se no facto de se falar português em Macau e na decisão de Pequim considerar Macau como ponte para os negócios entre empresários chineses e os países de língua portuguesa.

O responsável da ACSP revelou ainda que uma delegação de empresários de Macau, organizada pelo IPIM, deverá visitar o Brasil em Julho.

Sidnei Docal informou igualmente que decorrem contactos da ACSP com as autoridades brasileiras para que o próximo Encontro de Empresários para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa se realize no Brasil.

O encontro deste ano decorreu na Praia tendo as autoridades do arquipélago defendido que Cabo Verde quer ser intermediário na ligação entre os países de língua portuguesa e a China, “fazendo valer a posição geo-estratégica”, que possui.

O quarto encontro de empresários para a cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa reuniu mais de 300 homens de negócios e representantes de instituições de promoção.

Os encontros entre a China e países de língua portuguesa, anteriormente realizados em Luanda, Lisboa e Maputo, resultam de um protocolo celebrado em Macau em Outubro de 2003, assinado pelos organismos de promoção dos vários países.

Entre 2003 e 2006, as trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa mais do que triplicaram para um total de 34 mil milhões de dólares no final de 2006, um crescimento que na altura correspondia a 46,9 por cento face a 2005.

Os valores apurados em 2007 indicam também que o comércio entre a China e os países de língua portuguesa deverá ultrapassar já em 2008 a meta de 50 mil milhões de dólares traçada para 2009.

A República Popular da China decidiu criar, e sedear em Macau, em 2003 o Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa destinado a fomentar as relações comerciais com Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

 

Moçambique: Carvão reforça estatuto de potência energética regional

2008-06-02
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 02 Jun – Os projectos de exploração de carvão multiplicaram-se nos últimos meses em Moçambique, promovidos sobretudo por transnacionais e empresas indianas, permitindo ao país exportador de electricidade reforçar o estatuto de potência energética regional.

Abdul Kamara, especialista energético do Banco de Desenvolvimento Africano, previa na semana passada que o investimento na exploração das extensas reservas carboníferas moçambicanas e projectos energéticos relacionados ascenda a 30 mil milhões de dólares na próxima década.

“Espera-se que Moçambique se torne o segundo maior produtor africano de carvão (depois da África do Sul) com o desenvolvimento do projecto de Moatize, em 2010”, afirmou Kamara, citado pela Reuters.

O governo de Moçambique entregou oficialmente à brasileira Vale por 25 anos os direitos de exploração de carvão na mina de Moatize em Julho de 2007.

Com reservas estimadas em 2,5 mil milhões de toneladas, a mina deverá começar a produzir no primeiro trimestre de 2011, após um investimento de 1.398 milhões de dólares.

A Vale pretende extrair 11 milhões de toneladas de carvão por ano, sendo 8,5 milhões de toneladas de coque para a indústria metalúrgica e 2,5 milhões de toneladas de carvão térmico para a produção de energia eléctrica.

Segundo o BAD, a produção carbonífera em África vai crescer em média três por cento ao ano até 2011, especialmente graças ao aumento da procura asiática.

O preço da matéria-prima tem vindo a escalar “à boleia” do petróleo, apresentando-se como uma alternativa mais barata.

“O carvão voltou a estar na moda recentemente, devido a três vantagens: preços mais baixos por unidade energética, um rácio mais elevado de reservas/produção e uma diferente distribuição geográfica das reservas”, afirmou Kamara.

A Índia e a China serão responsáveis por um aumento de 73 por cento na procura mundial de carvão em 2030, para 4994 milhões de toneladas equivalentes de petróleo, quando em 2005 consumiam 2892 milhões de toneladas, de acordo com a Agência Internacional de Energia.

Depois de uma primeira vaga que trouxe até Moçambique grandes multinacionais do sector mineiro como a Vale ou a Arcellor Mittal, nos últimos meses são principalmente as empresas indianas a assegurar fontes da matéria-prima.

A indicação foi dada oficialmente no parlamento indiano pelo ministro do Carvão, Dasari Narayana Rao, quando há poucos meses anunciou que iria ser constituída uma "joint-venture" para aquisição de activos no estrangeiro integrada por empresas estatais de energia e recursos minerais como NTPC, Steel Authority of India, NMDC, Rashtriya Ispat Nigam e Coal India.

Este grupo de empresas, que deverá ter um capital próximo de 2,3 mil milhões de dólares, tem vindo a efectuar visitas a Moçambique, para deslocações a minas e conversações com as autoridades, até agora sem “fumo branco”.

Entretanto, na semana passada, a BEML Midwest - uma "joint-venture" entre a Bharat Earth Movers, Midwest Granite e Sumber Mitra Jaya da Indonésia - adquiriu a sua primeira mina moçambicana de carvão, que será exportado para a Índia.

No mesmo sentido, a Global Steel Holdings, que reúne as participações siderúrgicas do grupo Ispat, comprou dois blocos para a exploração de carvão, num investimento de 4600 milhões de rupias (cerca de 116 milhões de dólares).

Situados na província de Tete – próximo das áreas em exploração pela ArcelorMittal, Tata Steel e Vale - os blocos cobrem uma área de 30 mil hectares e têm reservas comprovadas de 70 milhões de toneladas de carvão de coque.

O carvão será encaminhado para exportação através do porto da Beira, a cerca de 600 quilómetros, através da linha de caminho-de-ferro em reconstrução, que dentro de 12 meses deverá estar operacional.

Associada à Riversdale Mining australiana, a gigante indiana Tata Steel está envolvida em dois dos principais projectos de exploração de carvão em curso em Moçambique: Benga e Tete, que deverão arrancar em 2010.

A licença de Benga, distrito de Moatize, deverá ter reservas de 1255 mil milhões de toneladas de carvão, de qualidades adequada ao uso no fabrico de aço e queima para produção de energia.

A multinacional ArcelorMittal, também de capital indiano, adquiriu recentemente 35 por cento da "joint-venture" Rio Minjova Mining and Exploration Company, por 2,5 milhões de dólares, enquanto a associada Black Gold Mining (Moc), entrou com as suas concessões de carvão – com 49.360 hectares, na área do rio Minjova, na província de Tete.

A ArcelorMittal tem ainda a opção de passar a accionista maioritário na "joint-venture" desde que pague 2,5 milhões de dólares adicionais e haja confirmação de que as reservas "provadas e prováveis" são em quantidade considerada satisfatória.

Também em Tete, a Central African Mining and Exploration (Camec) fez recentemente uma importante descoberta de carvão – até 868 milhões de toneladas.

Mais recentemente, o Japão também vem demonstrando interesse em ganhar posição no sector carbonífero moçambicano.

A braços com o aumento do preço das matérias-primas, a japonesa Nippon Steel anunciou recentemente que pretende associar-se à Vale de Rio Doce na mina de Tete.

“Nesta circunstância extraordinária de subida dos preços das matérias-primas, temos um grande interesse em fontes alternativas. Queremos investir se tivermos oportunidades”, afirmou Shoji Muneoka, que assumiu a presidência da empresa japonesa em Abril.

 

Macau: PIB de Macau com crescimento real de 31,6 por cento no 1º trimester

2008-05-30
Fonte:macauhub

Macau, China, 30 Mai - O Produto Interno Bruto de Macau no 1º trimestre registou um crescimento real de 31,6 por cento, superior aos 22,1 por cento registados no 4º trimestre de 2007, informou hoje em Macau a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

A DSEC adianta que contribuiram para aquele crescimento do PIB o sector do jogo, cujas receitas totais subiram 61,8 por cento em termos nominais face ao período homólogo de 2007, e as despesas dos visitantes que registaram um crescimento de 4,3 por cento.

No período, adianta a DSEC, o investimento ou Formação Bruta de Capital Fixo caiu 17,6 por cento, devido à conclusão sucessiva de vários empreendimentos de grande envergadura e as exportações de mercadorias diminuíram 11,2 por cento.

Ainda de acordo com a DSEC, a despesa em consumo privado cresceu 9,6 por cento, no 1º trimestre de 2008, sendo este crescimento inferior ao observado no 4º trimestre de 2007 (9,7 por cento).

 

Cabo Verde: Cabo Verde quer fazer ligação entre China e países de língua portuguesa

2008-05-29
Fonte:macauhub

Praia, Cabo Verde, 29 Mai - Cabo Verde quer ser intermediário na ligação entre os países de língua portuguesa e a China, “fazendo valer a sua posição geo-estratégica”, defendeu quarta-feira na Praia o ministro da Economia do arquipélago, José Brito.

O ministro falava na abertura do IV Encontro de Empresários para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os PLP (Países de Língua Portuguesa), que quarta-feira começou na capital cabo-verdiana.

O encontro destina-se fundamentalmente a facilitar a ligação entre todos os países de língua portuguesa e a China, tendo o ministro cabo-verdiano destacado na sessão de abertura que juntar empresários e autoridades da China, Portugal, Brasil, Moçambique, Guiné-Bissau e Angola em Cabo Verde é uma vitória para o país.

Um dos aspectos que Cabo Verde quer intermediar, disse, é a questão do transporte de cargas e passageiros.

Neste sentido, a transportadora nacional já assinou um acordo de “handling” com a empresa Air China para a rota da América Latina, o qual poderá ainda ser aprofundado, defendeu o ministro.

José Brito disse que outro aspecto a considerar é o dos transportes marítimos, que entre os três continentes ainda são deficientes.

A ligação marítima também é uma preocupação brasileira, nomeadamente a ligação entre o Brasil e países da costa ocidental africana.

O quarto encontro de empresários para a cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa reúne mais de 300 empresários e representantes de instituições de promoção, que vão explorar oportunidades de negócio durante dois dias na Cidade da Praia.

Os encontros entre a China e países de língua portuguesa, anteriormente realizados em Luanda, Lisboa e Maputo, resultam de um protocolo celebrado em Macau em Outubro de 2003, assinado pelos organismos de promoção dos vários países.

 

Moçambique: Sector turístico em Moçambique atraiu 900 milhões de dólares em investimentos em 2007

2008-05-29
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 29 Mai - O ministro moçambicano do turismo, Fernando Sumbana, revelou quarta-feira em Maputo que o ano de 2007 registou um investimento no sector por ele dirigido de cerca de 900 milhões de dólares.

Em 2006 o sector registou investimentos na ordem de 600 milhões de dólares.

O sector de turismo, segundo o ministro, está a evoluir satisfatoriamente depois de ter conhecido um retrocesso durante a guerra civil com a destruição de infra-estrutura turística do país.

O sector está a conhecer elevados investimentos, na expectativa de que Moçambique venha a tirar partido da realização da Taça do Mundo de Futebol a ter lugar na África do Sul.

Espera-se que durante esse mundial de futebol, Moçambique será visitado por cerca de 100 mil turistas e que arrecade receitas na ordem dos 50 milhões de dólares.

O sector de turismo obteve receitas de cerca de 280 milhões de dólares em 2007 contra 163 milhões em 2006.

Presentemente decorrem obras de beneficiação e de construção de aeroportos de raiz em alguns pontos de Moçambique.

 

Brasil: Comércio com a China aumenta 44,7 por cento nos primeiros quatro meses de 2008

2008-05-28
Fonte:macauhub

São Paulo, Brasil, 28 Mai - O comércio do Brasil com a China continental, Macau e Hong Kong de Janeiro a Abril cresceu 44,7 por cento em termos homólogos para 9,8 mil milhões de dólares, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A China Continental foi responsável por 92 por cento (8,9 mil milhões de dólares) das trocas com o Brasil, enquanto Macau e Hong Kong, juntos, chamaram a si 806 milhões de dólares.

Nos primeiros quatro meses de 2008 o Brasil exportou 3,9 mil milhões de dólares para os mercados chinês e as duas regiões administrativas especiais da China e importou da China 5,8 mil milhões de dólares, segundo os dados do MDIC.

O saldo da balança comercial nos primeiros quatro meses de 2008 é positivo para a China em 1,8 mil milhões de dólares, praticamente o mesmo valor da balança em 2007.

Para além das exportações chinesas para o Brasil superarem as importações em valor, são também mais diversificadas.

Tanto em 2007 como nos primeiros meses do corrente ano, a soja e o minério de ferro corresponderam a mais da metade (cerca de 58 por cento) das vendas brasileiras ao mercado chinês.

De Janeiro a Abril de 2008, as exportações de soja e minério de ferro para a China somaram 2,3 mil milhões de dólares, um aumento de 23,5 por cento em relação ao mesmo período de 2007.

Os dois produtos que lideram a lista das vendas chinesas para o Brasil – partes para aparelhos de telefonia e dispositivos de cristal liquido (LCD) - representaram apenas 9 por cento do total dos quatro primeiros meses do ano (566 milhões de dólares) o que representa um aumento de 60 por cento em relação a igual período de 2007.

 

Angola: Novas linhas de crédito para comércio com Angola superam 2.000 milhões de euros em seis meses

2008-05-27
Fonte:macauhub

Lisboa, Portugal, 27 Mai - Três países europeus, o último dos quais a França, abriram nos últimos seis meses linhas de crédito para Angola em valor superior a 2 mil milhões de euros, tendo em vista tirar partido do forte crescimento do comércio externo.

Para financiar o comércio entre Angola e França, o banco francês Societé Génerale vai disponibilizar uma linha de crédito de 300 milhões de dólares, segundo foi acordado durante a visita oficial a Luanda do presidente francês Nicolas Sarkozy, na última sexta-feira.

A linha de crédito francesa segue-se às abertas por Espanha (600 milhões de euros) e pelos alemães Deutsche Bank (225 milhões de euros) e Commerzbank (mil milhões de euros), todas anunciadas no final do ano passado.

No ano passado, as importações angolanas cresceram perto de 71 por cento, para mais de 15 mil milhões de dólares, enquanto as exportações aumentaram 22 por cento, para 38,99 mil milhões de dólares.

As importações com origem nos países europeus cresceram 36 por cento, abaixo do registado pela China (39 por cento) e Brasil (45 por cento).

A abordagem de países europeus como a Espanha ou Alemanha segue-se ao acordo com o Clube de Paris, em Dezembro do ano passado, para liquidar as dívidas angolanas ao organismo credor, com Angola a ir pagar aos credores 1,8 mil milhões de dólares em juros de mora até 31 de Janeiro de 2010.

 

Angola: Angola é o quarto maior receptor de investimento na África subsahariana

2008-05-27
Fonte:macauhub

Luanda, Angola, 27 Mai - Angola é um quarto país da África subsahariana que mais investimento estrangeiro está a receber, de acordo com um estudo publicado quinta-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), citado pela agência noticiosa angolana Angop.

Moçambique é também mencionado como um dos exemplos de estabilidade económica na sub-região, o que tem contribuído para atrair o capital privado.

O documento divulgado pelo FMI indica que, em 2007, a entrada de capitais privados na África subsahariana atingiu 50 mil milhões de dólares.

Segundo o estudo, Angola recebeu 5,2 por cento do total desses investimentos, tendo à sua frente apenas a Nigéria, com 29,4 por cento, a África do Sul, com 18,2, e a Guiné Equatorial, com 9,1 por cento.

Um grupo de oito países, entre os quais Moçambique, está agora em melhor situação financeira e económica do que as nações da Associação dos Países do Sudeste Asiático em 1980, acrescenta o documento.

Para os autores do estudo, a aceleração da entrada de capitais privados na África subsahariana "cria oportunidades para a região, especialmente tendo em conta que a entrada de ajuda não sofreu alteração nos últimos anos".

"O capital privado dá aos países uma fonte alternativa para financiar infra-estruturas e outros investimentos, estimulando o crescimento e ajudando os países a fazer progressos em direcção aos objectivos do desenvolvimento", diz o documento.

O documento do FMI afirma igualmente que a entrada de capital privado deverá em breve "substituir a ajuda oficial como a mais importante fonte de financiamento externo para a África subsahariana".

Mas adverte que "a longo prazo os benefícios da entrada de capitais dependem de melhores instituições domésticas e mercados financeiros mais fortes e profundos".

 

Macau: Fronteira entre Macau e China continental vai permitir movimento de 500 mil pessoas por dia a partir de 2010

2008-05-26
Fonte:macauhub

Macau, China, 26 Mai - A ampliação do posto fronteiriço das Portas do Cerco, entre Macau e o munícipio chinês de Zhuhai, que ficará concluída no final de 2009, vai permitir o movimento diário de meio milhão de pessoas.

Actualmente, a fronteira de Macau possui capacidade para um movimento diário de 300 mil pessoas.

As obras adjudicadas por cerca de 171 milhões de patacas (cerca de 22 milhões de dólares) à empresa CCECC (Macau) Companhia de Construção e Engenharia Civil China, vão permitir que a área do posto fronteiriço aumente de 17.880 para 23.120 metros quadrados.

As novas instalações permitirão aumentar de 52 para 98 os postos de atendimento e quintuplicar os pontos de passagem automática para residentes de Macau.

As melhorias na zona de turistas vão, no entanto, provocar uma redução da área para o movimento automóvel que diminuirá dos actuais 24 mil veículos diários para 21.600.

Macau, com uma população de 543 mil pessoas, situa-se no sul da China, no delta do rio das Pérolas, a cerca de 60 quilómetros de Hong Kong e 80 quilómetros de Cantão e tem uma área de 29 quilómetros quadrados.

Destino turístico, Macau recebeu em 2007 mais de 27 milhões de pessoas, sendo que os visitantes de Hong Kong, China Continental e Taiwan representaram a grande maioria.

 

China: Brasileira Vale em negociações com siderúrgicas chinesas para construir fábricas na China

2008-05-26
Fonte:macauhub

Hong Kong, China, 26 Mai - O grupo brasileiro Vale está a negociar com empresas siderúrgicas chinesas a construção de fábricas na China para a produção de pelotas de minério de ferro, informou sábado em Hong Kong o jornal South China Morning Post.

Citando Michael Zhu, presidente da Vale China, o jornal acrescentou que o grupo brasileiro está igualmente a negociar com os seus clientes a realização de investimentos conjuntos na construção de navios para o transporte de minério de ferro.

A Vale tem já uma participação de 25 por cento numa fábrica de pelotas em Zhuhai, que inciou a laboraçao em Janeiro passado.

A Zhuhai Yueyufeng Iron and Steel Co Ltd e a Pioneer Iron & Steel Group controlam os restantes 40 e 35 por cento, respectivamente.

Em Janeiro, o jornal Shangahi Securities News informou que a Vale pretendia construir seis fábricas produtoras de pelotas na China, com uma capacidade combinada de 10 milhões de toneladas.

 

Macau: Lucros da Companhia de Electricidade em 2007 superiores a 54 milhões de dólares

2008-05-23
Fonte:macauhub

Macau, China, 23 Mai - A Companhia de Electricidade de Macau (CEM) encerrou o ano de 2007 com lucros de 433,1 milhões de patacas (54,13 milhões de dólares), um aumento de 9,2 por cento face aos lucros de 396,6 milhões de patacas apurados em 2006, anunciou a empresa.

A CEM em 2007 investiu cerca de 900 milhões de patacas o que representa o dobro do seu resultado líquido.

Dos 900 milhões de patacas investidos pela CEM, 74 por cento foram destinados à melhoria das infra-estruturas da rede de transmissão e a outros investimentos com o fim de melhorar o desempenho ambiental da companhia.

A CEM, que prevê fazer investimento em 2008 na ordem dos mil milhões de patacas, importa da China energia para Macau a qual representa 70 por cento do consumo do território que possui uma população de 543 mil pessoas.

Entre os projectos da CEM para 2008 está a quarta ligaçao à província de Guangdong que permitirá duplicar a actual capacidade de importação de energia eléctrica.

Ainda para este ano está previsto o início do abastecimento de gás natural a Macau em fase de instalação pela empresa Sinosky Energy uma "joint-venture" entre a China Petroleum and Chemical Corporation e a Companhia de Gás Natural de Macau a quem foi atribuída por 15 anos a importação e transporte de gás natural para Macau.

Mais de 80 por cento do capital da Companhia de Electricidade de Macau pertence a dois grupos com interesses da China, Portugal, França e Hong Kong.

O grupo sino-francês composto principalmente pela Suez e pela NWS Holdings Limited possuiu 42 por cento do capital e o grupo sino-português, em que a EDP - Energias de Portugal- detém a maior participação, possui igualmente 42 por cento.

O Governo da RAEM detém oito por cento do capital, a China Power International Holding Ltd seis por cento e os restantes dois por cento estão distribuídos por 800 accionistas locais.

 

Angola: Empresa chinesa constrói barragem de Gangelas na província de Huíla

2008-05-22
Fonte:macauhub

Luanda, Angola, 22 Mai - A empresa chinesa Sinohydro Corporation Limited está a finalizar as obras da construção da barragem hidroeléctrica das Gangelas e do canal de irrigação na província do Huíla, escreve o Jornal de Angola.

A primeira pedra para a edificação da barragem das Gangelas foi colocada em meados de 1975 mas o início da execução do projecto não foi possível antes de 2002, devido à situação de guerra que Angola viveu.

A primeira fase da obra terminou em 2007 e a segunda está em fase de conclusão.

O canal de irrigação que cobre aproximadamente 1.400 hectares de terras aráveis, num percurso de mais de oito quilómetros vai possibilitar a produção de milho, massango, massambala, assim como de leguminosas, horto-frutícolas e citrinos.

O projecto concebido pelo Governo Central, no âmbito de um programa nacional avaliado em cerca de cinco milhões de dólares, foi financiado pelo Eximbank da China.

Cento e sessenta e nove técnicos, entre angolanos e chineses, trabalham na obra.

A barragem pode armazenar cerca de 3,5 milhões de metros cúbicos de água.

O projecto vai transformar o município da Chibia, com uma população estimada em 133 mil habitantes, em zona de alta produção agrícola e beneficiar 116 mil camponeses da Chibia, agrupados em sessenta associações e cooperativas agrícolas.

 

Brasil: Brasileira Embraer entrega primeiro avião Embraer 190 na China

2008-05-22
Fonte:macauhub

São José dos Campos, Brasil, 22 Mai - A empresa aeronáutica brasileira Embraer entregou terça-feira o seu primeiro Embraer 190 na China à Grand China Express, controlada pelo grupo Hainan Airlines, informou a empresa na sua página electrónica.

A entrega do aparelho segue-se à recepção, na passada semana, da certificação da Civil Aviation Administration of China (CAAC) para a operação dos jactos Embraer 190 e Embraer 195 na China continental.

Mauro Kern, vice-presidente executivo da Embraer para o mercado de aviação comercial, afirma no comunicado que "esta certificação constitui mais um importante passo para nossos E-Jets no excelente e promissor mercado de aviação da China".

A Embraer informa ainda que os Embraer 170 e 175 serão certificados de acordo com a necessidade do mercado e novos pedidos de clientes chineses.

A Embraer estima que o mercado chinês de aviação terá um crescimento médio de 7,5 por cento ao ano nos próximos 20 anos, sendo necessários cerca de 730 aviões novos de 30 a 120 lugares, o que representará 10 por cento da procura mundial neste segmento.

Já na faixa de 91 a 120 assentos, onde o Embraer 190 está posicionado, haverá uma necessidade de mercado de 450 aviões novos na China.

A Embraer, empresa fundada em 1969, fabrica jactos comerciais até 120 assentos e é uma das maiores exportadoras brasileiras.

Com sede em São José dos Campos, no Estado de São Paulo, a empresa mantém escritórios, instalações industriais e oficinas de serviços ao cliente no Brasil, Estados Unidos, França, Portugal, China e Singapura.

 

Moçambique: Governo poderá comprar arroz na China para enfrentar crise alimentar

2008-05-21
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 21 Mai – Moçambique poderá comprar arroz na República Popular da China para fazer face à crise alimentar mundial, disse o ministro da Indústria e Comércio e Turismo,António Fernando, que recentemente visitou a China.

O ministro disse ainda que, Moçambique poderá comprar quantidades "suficientes para abastecer o mercado" nos próximos seis meses.

António Fernando disse que a compra de arroz chinês ajudaria ajudaria Moçambique a fazer face a crise de cereais que se faz sentir.

O ministro da Indústria e Comércio e Turismo não revelou as quantidades de arroz que Moçambique pretende comprar à China mas assegurou que se “trata de quantidades que achamos suficientes para o mercado nos próximos seis meses”.

A declaração do ministro da Indústria e Comércio e Turismo surge pouco tempo depois de o Banco Árabe para o Desenvolvimento em África (BADEA) ter manifestado este mês, quando da última visita do seu presidente, Abdelaziz Khelef, a disponibilidade daquela instituição em conceder empréstimos a Moçambique para fazer face à actual crise de alimentos.

Segundo o ministro da Agricultura, Soares Nhaca,Moçambique tem défice de produção do arroz para o corrente ano na ordem das 315 mil toneladas.

As previsões de produção global de cereais em Moçambique em 2007 apontavam para 2,1 milhões de toneladas. Deste universo, 1,4 milhão de toneladas são de milho.

O BADEA tem apoiado vários projectos de desenvolvimento em Moçambique entre eles a defesa da orla marítima e a balança de pagamentos.

As relações entre Moçambique e o BADEA remontam a 1975, altura em que foi assinado o primeiro acordo visando apoiar a balança de pagamentos.

Moçambique tem vários projectos de produção de arroz em várias províncias do país, os quais contam com a participação de técnicos indianos.

 

Moçambique: Portos da Beira e Nacala vão ter obras de beneficiação

2008-05-20
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 20 Mai - Os portos da Beira e Nacala vão ser alvo de um programa de melhoramento e modernização no montante de 900 milhões de dólares para que possam receber mais navios e mais carga, afirmou sábado o ministro dos Transportes e Comunicações.

Em declarações ao jornal Notícias, de Maputo, Paulo Zucula disse que o programa de melhoramento dos dois portos inclui a reconstrução das redes rodoviária e ferroviária que ligam aqueles terminais aos países do interior, particularmente o Malawi, Zimbabwe e Zâmbia.

As verbas necessárias para a execução do programa serão da responsabilidade das empresas que obtiverem os contratos de concessão para modernização e gestão dos referidos portos, cujos concursos serão lançados em breve.

De acordo com o ministro, prevê-se que cerca de 400 milhões de dólares venham a ser investidos norto de Nacala e os restantes 500 milhões no porto da Beira.

Dados relativos a 2007 fornecidos pela Caminhos de Ferro de Moçambique indicam que o porto da Beira manuseou 2.961 mil toneladas e o de Nacala 1.100 mil toneladas, representando um crescimento em mais 224 mil e 150 mil toneladas, respectivamente, comparativamente ao ano económico de 2006.

No Porto de Nacala contribuíram para o crescimento as exportações de carga contentorizada e açúcar e importações de adubo, trigo, carga contentorizada e klinker pelo Malawi.

O tráfego internacional representa cerca de 97 por cento do total da carga manuseada nos portos moçambicanos, que em 2007 processaram 11.086 mil toneladas.

Cerca de 46 por cento da carga manuseada nos portos nacionais em 2007 era de ou para a África do Sul, 28 por cento para o Zimbabwe, 20 por cento para o Malawi, três por cento para a Zâmbia e outros três por cento para a Suazilândia.

 

Moçambique: Presidente do BAD defende presença da China em África

2008/05/16
Fonte:macauhub

Moçambique, Maputo, 16 Mai - O presidente do Banco Africano para o Desenvolvimento (BAD), Donald Kaberuka, defendeu quarta-feira em Maputo a presença da China em África, como uma forma de este país também contribuir para o desenvolvimento do continente.

Donald Kaberuka, que em Maputo presidiu à reunião anual do BAD, fez estas declarações no termo de uma audiência que lhe foi concedida pelo chefe de estado moçambicano Armando Guebuza.

A China tem estado a fazer investimentos de vulto em África mas alguns sectores referem que aquele país está no continente para retirar seus recursos.

Kaberuka abordou também à saída da audiência com o presidente moçambicano a crise de alimentos e de combustíveis que afecta o mundo, tendo defendido a adopção de medidas urgentes pelos africanos em particular para resolverem o problema.

“Temos que agir agora”, disse o presidente do BAD que sublinha que “África tem que olhar muito para os aspectos relacionados com a produtividade”.

“A solução passa por mais investimentos em infra-estruturas, porque isso vai permitir uma melhor irrigação”, disse Donald Kaberuka.

O presidente moçambicano também referiu-se à situação da fome e da crise alimentar e de combustíveis que abalam algumas nações do mundo.

“Para além dos preços internacionais dos combustíveis que vão registando sucessivas subidas

 

Angola: Angola ultrapassou Nigéria como o principal produtor de petróleo em África

2008/05/16
Fonte:macauhub

Viena, Áustria, 16 Mai - Angola tornou-se no principal produtor de petróleo no continente africano em Abril, ultrapassando a Nigéria que se defronta com problemas que prejudicaram a sua produção, anunciou quinta-feira em Viena a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Angola, um dos mais recentes membros da OPEP, produziu 1,873 milhões de barris por dia em Abril, ultrapassando a Nigéria em 55 mil barris.

Ao passo que a produção em Angola tem vindo a crescer de forma sistemática, a Nigéria tem sido afectada por problemas que perturbam a produção, tendo caído 40 por cento ou 1,36 milhões de barris relativamente à sua capacidade instalada.

A maior parte dos analistas prevê, no entanto, que a ultrapassagem conseguida por Angola tenha sido apenas pontual uma vez que cerca de 800 mil barris por dia vão de novo começar a ser produzidos depois de a Exxon Mobil ter chegado a acordo com os seus trabadalhadores e terminado uma greve de oito dias.
Também a Shell anunciou que ia retomar alguma da sua produção, depois de ter reparado duas instalações petrolíferas.

 

Moçambique: Governo assina contrato para construção de refinaria em Nacala

2008/05/16
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 16 Mai - O governo de Moçambique assinou quinta-feira com a empresa norte-americana Ayr Logistics um acordo para a construção de uma refinaria de petróleo em Nacala (norte), um projecto avaliado em 5,5 mil milhões de dólares.

De acordo com Philip Harris, presidente da Ayr Logistics, o empreendimento, com uma produção prevista de 300 mil barris por dia, será construído por fases ao longo dos próximos sete anos.

O empreendimento será gerido pela Ayr Petro-Nacala, um consórcio de capitais moçambicanos, norte-americanos e sul-africanos.

Além de ajudar a minorar os elevados custos de importação de combustíveis em Moçambique, o empreendimento vai servir igualmente alguns países vizinhos, como o Zimbabué, Malauí e Zâmbia.

Com este projecto, os Estados Unidos passaram a liderar a lista dos maiores investidores em Moçambique, à frente da Suíça, Reino Unido, África do Sul, Tanzânia, China, Portugal, Canadá, Brasil e Zimbabué, de acordo com dados do Centro de Promoção de Investimentos moçambicano.

 

Angola: Construção de centrais hidroeléctricas vai custar 8,4 mil milhões de dólares

2008/05/15
Fonte:macauhub

Luanda, Angola, 15 Mai - O programa de construção de novas centrais hidroeléctricas em Angola vai consumir 8,4 mil milhões de dólares num período de sete anos, de 2009 a 2016, afirmou em Luanda o director do Gabinete do Plano do Ministério da Energia e Águas, Paulo Matos.

Designado “cenário alto”, o conjunto de projectos do Ministério da Energia e Águas compreende o aproveitamento hidroeléctrico dos rios Kwanza, Catumbela e Cunene, de acordo com Paulo Matos, que fazia uma apresentação no seminário sobre o “Financiamento de grandes projectos”, organizado pelo Ministério do Planeamento em parceria com o Banco Mundial.

No rio Kwanza, o projecto vai consumir 7,3 mil milhões de dólares, desenvolvendo um aproveitamento hidroeléctrico da barragem de Cambambe (600 megawatts), do Nhangue (450 Mw), Laúca e Caculo Cabaça, cuja conclusão está prevista para 2015.

O projecto do rio Catumbela vai absorver cerca de 340 milhões de dólares e vai abranger os projectos de aproveitamento hidroeléctrico das barragens do Lomaum. O empreendimento vai beneficiar de obras de restauro e ampliação para uma capacidade de 65 Megawatts. A sua conclusão está prevista para 2013.

O rio Cunene vai ser igualmente contemplado com um projecto que há-de absorver 750 milhões de dólares.

Segundo Paulo Matos, o ministério tem ainda em vista a construção de centrais termoeléctricas de 60 a 200 megawatts, a construção de linhas de transporte e de sub­estações, assim como a construção de redes de distribuição regionais e locais de alta tensão, média tensão e baixa tensão nas regiões de Luanda, Benguela, Huíla, Huambo, Kwanza-Sul, Cabinda, Malanje e Uíje.

 

Cabo Verde: Crescimento económico vai manter-se, mas "desafios estruturais" persistem - OCDE

2008/05/15
Fonte:macauhub

Maputo, Moçambique, 15 Mai - O ritmo de crescimento económico em Cabo Verde vai manter-se até 2009, mas o arquipélago tem ainda "enormes desafios estruturais" a ultrapassar, nomeadamente o desemprego e pobreza, afirma a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

No relatório anual "Perspectivas Económicas para África 2008", divulgado segunda-feira em Maputo pela OCDE e Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), é prevista uma aceleração do crescimento económico cabo-verdiano de 6,6 por cento para 7,6 por cento este ano, e no ano seguinte um abrandamento para sete por cento.

Sobretudo desde 2004, o crescimento económico e o desenvolvimento ao nível dos recursos humanos permitiu ao arquipélago ascender no Índice de Desenvolvimento Humano, culminando com a ascenção este ano à categoria de "país de desenvolvimento médio" e a adesão à Organização Mundial de Comércio.

Mas, adianta, "apesar deste impressionante progresso, o país ainda enfrenta enormes desafios estruturais", em particular o desemprego (18,3 por cento em 2006), pobreza, necessidade de melhorar serviços públicos e privados, falta de qualificações e carências de infra-estruturas.

Também a corrupção e falta de transparência "são vistas como sérios desafios" pela sociedade cabo-verdiana, apesar de "progressos substanciais neste campo", embora o país tenha actualmente "um dos mais estáveis sistemas democráticos" do continente africano.

 

Brasil: Exportação de calçado para a China até Abril representa 73 por cento das vendas em 2007

2008/05/15
Fonte:macauhub

São Paulo, Brasil, 15 Mai - O Brasil exportou para a China Continental, Hong Kong e Macau, 355.183 pares de sapatos entre Janeiro e Abril de 2008, equivalente a 73 por cento das vendas de 2007, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).

As vendas brasileiras para a China atingiram 5,72 milhões de dólares nos primeiros quatro meses de 2008.

Em 2007, o Brasil exportou 486.979 pares de sapatos para China Continental, Macau e Hong Kong com um valor de 8,29 milhões de dólares.

Nos primeiros quatro meses de 2008, as exportações globais da indústria de calçado brasileira totalizaram 646 milhões de dólares, correspondendo a 67 milhões de pares de sapatos.

"Durante 25 anos, as exportações brasileiras foram orientadas para os Estados Unidos, mas as empresas brasileiras perderam espaço porque os chineses começaram a exportar com um preço menor", refere a consultora brasileira Márcia Fraga.

A consultora regressou ao Brasil para apoiar empresas que querem actuar na China,depois de nove anos em Donguang, na província de Guangdong, onde existe uma grande comunidade de industriais de calçado provenientes do sul do Brasil.

Márcia Fraga disse à macauhub que, após a queda das exportações na década de 90, e constatando que não tinham como competir com os custos de produção dos chineses, alguns empresários brasileiros do sector decidiram estabelecer-se na China que é, hoje, responsável pela produção de 60 por cento dos sapatos fabricados no mundo.

"O Brasil sempre foi muito forte em calçado de moda e de couro. Nós não vamos competir com a China. Não vamos exportar para a China sapatos baratos. Vamos exportar sapatos caros", afirmou a consultora, que vê na crescente classe média dos grandes centros chineses um grande potencial para a indústria do calçado do Brasil.

Um exemplo de marca brasileira que está a investir no consumidor chinês de luxo é a Arezzo, que inicia hoje um ambicioso projeto de expansão ao inaugurar em Xangai a primeira das 12 lojas que pretende abrir na China durante 2008.

Segundo comunicado da empresa, a Arezzo quer ter, em parceria com a Prime Success, de Hong Kong, 207 lojas na China até 2016, nas quais venderá sapatos, a preços entre os 150 e 240 dólares, bolsas e acessórios.

A "Prime Success", que possui lojas em Hong Kong, China Continental e Taiwan, tem a distribuição exclusiva da Adidas na China e fabrica sapatos para dezenas de retalhistas internacionais, como as empresas norte-americanas Wal-Mart e JC Penney.

 

Brasil: Estado do Rio Grande do Norte quer atrair instalação de empresas chinesas

2008/05/14
Fonte:macauhub

São Paulo, Brasil, 14 Mai - Empresas da província chinesa de Guangdong poderão vir a instalar-se no Estado brasileiro do Rio Grande do Norte (nordeste do Brasil), afirmou o secretário estadual de Desenvolvimento Económico, Marcelo Rosado.

Afirmando que os dois territórios iniciaram um processo de cooperação económica bilateral, Marcelo Rosado disse também que a visita dos representantes brasileiros, realizada em Abril, durante a feira de Cantão, serviu para aproximar ainda mais o Brasil e a China.

“Todo o minério produzido actualmente no Rio Grande do Norte é exportado para a China. Além disso, temos projectos para estimular a instalação de empresas chinesas no Estado”, referiu o responsável.

Durante a visita, Marcelo Rosado apresentou o plano da Zona de Processamento de Exportações (ZPE) do Rio Grande do Norte ao vice-director do Ministério de Comércio Exterior e Cooperação Económica da província de Guangdong, Liang Guinxuan.

“A Zona de Processamento já foi aprovada e está em fase de implementação. O projecto vai contar também com um novo aeroporto, para o qual já temos o apoio do Governo Federal”, explicou.

De acordo com Rosado, “o governo da província chinesa foi muito receptivo em relação às propostas apresentadas” e está prevista uma viagem de representantes chineses àquela região brasileira até ao final do ano.

Para estimular novos investidores, o Estado do Rio Grande Norte oferece incentivos fiscais para as empresas chinesas se instalarem no Brasil, além do compromisso de que somente 30 por cento da produção será consumida internamente, revelou Marcelo Rosado.

“Queremos atrair empresas de alta tecnologia, como fabricantes de painéis solares, beneficiamento de granito, equipamentos da área de saúde e informática”, afirmou.

 

China: Depois de Angola, governo chinês olha para Cabo Verde como novo parceiro económico

2008/05/13
Fonte:macauhub

Paris, França, 13 Mai - A China, depois da sua rápida afirmação como um dos principais parceiros económicos de Angola, deverá a curto prazo fazê-lo também com o arquipélago de Cabo Verde, beneficiando do interesse das autoridades da Praia.

A previsão é feita no relatório African Economic Outlook 2008, divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e Comissão Económica das Nações Unidas para África (CENUA).

"Embora os países da zona euro continuem a ser os principais parceiros económicos, Cabo Verde está a procurar fortalecer a cooperação Sul-Sul, especialmente com a China" e também com o Brasil, países que também têm vindo a demonstrar apetência para o desenvolvimento das relações bilaterais.

A médio prazo, escrevem os analistas, também a África do Sul, Índia e Nigéria deverão elevar o nível das suas relações com o arquipélago lusófono, que este ano passou a ser considerado País de Desenvolvimento Médio e também aderiu à Organização Mundial de Comércio.

Cabo Verde já manifestou intenção de acolher uma das cinco zonas de cooperação económica chinesas em África e é geralmente considerado um forte candidato a ser escolhido pela China, tendo em conta o seu nível de desenvolvimento, disponibilidade de infra-estruturas, posição geográfica estratégica, abertura ao investimento estrangeiro e também pelo interesse e actividade demonstrado pelos agentes económicos chineses.

Actualmente, Portugal é o maior parceiro comercial de Cabo Verde, principal destino das exportações e origem de perto de 45 por cento das importações, bem à frente da Holanda com 16 por cento.

Entre os principais parceiros comerciais estão outros países europeus como a Holanda, França, Espanha, Itália e Suécia, que também são dos maiores investidores, numa altura em que o investimento directo estrangeiro recorde é um dos principais motores do crescimento económico de perto de sete por cento, que OCDE/BAD/CENUA prevêem manter-se nos próximos anos.

O relatório esta semana divulgado sublinha ainda a crescente afirmação de China e também dos Emiratos Árabes Unidos, entre os maiores investidores estrangeiros no arquipélago.

Numa investigação recentemente publicada, o investigador Loro Horta, da Escola de Estudos Internacionais S. Rajaratnam e da Universidade Tecnológica Nanyang (Singapura), aponta como áreas que apresentam maior potencial de reforço das relações económicas e comerciais bilaterais o sector marítimo-portuário, mas também o turismo, beneficiando do recentemente reconhecimento de Cabo Verde como destino turístico chinês.

"A zona económica especial de São Vicente seria em primeiro lugar desenvolvida como um centro de processamento de pesca industrial para atender às necessidades das várias frotas chinesas que operam no Atlântico. A China também espera fazer da ilha um ponto de passagem para o reabastecimento e apoio logístico aos milhares de navios chineses que atravessam o Atlântico Sul", afirmava o investigador.

Em Cabo Verde, empresas públicas e privadas chinesas estão ligadas a projectos de grandes dimensões como o da primeira cimenteira do arquipélago, na ilha de Santiago, vários novos edifícios públicos, barragens, infra-estruturas básicas.

A China vai ainda apoiar o fornecimento de navios para fazer a ligação entre as oito ilhas do arquipélago, oferece 100 bolsas de estudo a estudantes cabo-verdianos, disponibiliza médicos para os hospitais locais e cancelou recentemente a dívida cabo-verdiana.

O relatório da OCDE/BAD/CENUA sublinha ainda o crescente envolvimento chinês em Angola, nomeadamente o estatuto alcançado pelo país africano de maior fornecedor petrolífero do gigante asiático.

O relatório sublinha ainda a dimensão do financiamento chinês à reconstrução angolana - sete mil milhões de dólares, através das duas linhas de crédito do Eximbank (dois mil milhões de dólares cada) e do Fundo Internacional da China (2,9 mil milhões de dólares).

 

Cabo Verde: Apoio financeiro do Banco Mundial de 6,5 milhões de euros

2008/05/13
Fonte:macauhub

Praia, Cabo Verde, 13 Mai - Cabo Verde assinou com o Banco Mundial um apoio financeiro de 6,5 milhões de euros, destinados a ajuda orçamental, anunciou na Praia a ministra das Finanças do arquipélago, Cristina Duarte.

Em conferência de imprensa, a ministra disse que o acordo foi negociado na passada sexta-feira, por vídeo-conferência, e que o dinheiro deverá ser disponibilizado a Cabo Verde já no segundo semestre deste ano.

Cristina Duarte salientou que os empréstimos do Banco Mundial (BM) são sempre sujeitos a condições prévias e que as negociações foram fáceis porque essas condições foram cumpridas por Cabo Verde.

Os 6,5 milhões de euros destinam-se fundamentalmente ao orçamento, um tipo de ajuda que os países que auxiliam Cabo Verde começaram a privilegiar nos últimos dois anos, em detrimento das ajudas a projectos concretos.

A ajuda orçamental passou de dois a três por cento do orçamento, em 2005, para os actuais "sete a oito por cento", disse a ministra.

O apoio do Banco Mundial agora acordado insere-se já no ano fiscal do próximo ano (o BM encerra o seu ano fiscal em fim de Junho) e faz parte de um pacote acordado com o BM de 10 milhões de dólares anuais entre 2008 e 2012.

 

Moçambique: China vai financiar a construção do novo edifício da Procuradoria Geral da República

2008/05/13
Fonte:macauhub

Maputo, Mocambique, 13 Mai - A empresa "China National Complete Plant Import & Export Corporation" vai construir o edifício onde funcionará a Procuradoria Geral da República (PGR) de Moçambique, disse em Maputo um diplomata da embaixada da China.

Chen Changhe, conselheiro económico e comercial da embaixada da China em Moçambique, disse ainda que as obras da construção do edifício, avaliado em 40 milhões de dólares e financiadas através de um crédito chinês, deverão começar no segundo semestre do ano e deverão prolongar-se por 24 meses.

A construção do novo edifício da Procuradoria moçambicana resulta de uma série de acordos assinados aquando da última visita a Moçambique do presidente chinês Hu Jintao.

No passado recente, a China tem estado à frente da construção de grandes edifícios públicos em Moçambique, sendo de destacar o centro de conferências Joaquim Chissano.

A China construiu igualmente o edifício onde funciona o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação e vai construir o estádio nacional do Maputo, uma empreitada avaliada em cerca de 50 milhões de dolares.

 

São Tomé e Príncipe : Governo inaugura centro de processamento de dados criado por brasileiros

2008/05/13
Fonte:macauhub

São Tomé, São Tomé e Príncipe, 13 Mai - São Tomé e Príncipe inaugurou este fim-de-semana o seu primeiro centro de processamento de dados do Governo, um projecto virado para a troca de informações em rede entre os diferentes ministérios e departamentos do Executivo.

O serviço criado e montado de raiz por técnicos brasileiros é fruto da cooperação na área tecnológica entre São Tomé e Príncipe e o Brasil, sendo este último o patrocinador da iniciativa.

Celso Amorim, ministro brasileiro das Relações Exteriores, que esteve este fim-de-semana nas ilhas, para uma visita de 24 horas, disse que a governação electrónica "vai contribuir para a transparência e eficiência do Governo".

Por seu turno, o primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, disse acreditar que o "sistema ajudará a afirmar a governação" no país e constituindo-se num dos eixos estratégicos "para que São Tomé e Príncipe venha a afirmar-se num mundo desenvolvido à altura das exigências actuais".

Nos próximos tempos, o Executivo vai submeter uma proposta de lei ao Parlamento, tendo em vista a criação de normas que regulem o serviço, para além da elaboração de um plano estratégico para a sociedade da informação nas ilhas, cujo objectivo principal será o de aligeirar processos e desburocratizar a Administração Pública.

 

Guiné-Bissau: Cinco empresas estrangeiras receberam autorização para prospecção petrolífera

2008/05/09
Fonte:macauhub

Bissau, Guiné-Bissau, 09 Mai - A Guiné-Bissau autorizou cinco empresas a realizarem trabalhos de prospecção de petróleo no "offshore", cujos resultados serão conhecidos no prazo de cinco anos, anunciou em Bissau o director-geral da Petroguin, a petrolífera estatal guineense.

Leonardo Cardoso afirmou que o Presidente da República, João Bernardo "Nino" Vieira, promulgou, em Abril, os decretos que autorizaram oito licenças, concedidas às empresas Larsen Oil & Gas, Svenska, SER Petroleum, Super Nova e Sociedade Hidrocarbonetos de Angola (SHA).

A Larsen Oil & Gas, a Ser Petrolum e a Svenska receberam duas licenças cada e a Super Nova e a SHA uma.

De acordo com Leonardo Cardoso, os trabalhos de prospecção "estão com um bom ritmo" desde que o Governo decidiu assinar o decreto de concessão das licenças, prontamente promulgado pelo Presidente da República e publicado em Boletim Oficial (Diário da República) a 11 de Abril.

Uma das preocupações da Petroguin estava relacionada com o abandono, no início do ano, dos trabalhos de prospecção de duas companhias, a Premier Oil e a Occidental, alegando fracos resultados.

O director-geral da Petroguin afirmou que esse problema já não se coloca porque as licenças das duas empresas foram adquiridas recentemente pela Svenska.

A Svenska, empresa de capitais suecos, é aquela que está mais adiantada nas prospecções já que adquiriu os dados geológicos e sísmicos que estavam na posse da Premier Oil e da Occidental, disse Leonardo Cardoso.

Leonardo Cardoso frisou que a Guiné-Bissau decidiu conceder gratuitamente as licenças de prospecção, ressalvando que, em caso de descoberta de petróleo com valor comercial os lucros serão repartidos entre a empresa prospectora e o Estado guineense.