Inquérito ao Volume de Negócios no Comércio a Retalho referente ao 1º Trimestre de 2023
Fonte: DSEC
O volume de negócios de alimentos/doces chineses aumentou significativamente 230,4%, face ao primeiro trimestre de 2022. Os volumes de negócios de relógios e joalharia (+52,7%), de artigos de couro (+41,9%) e de produtos cosméticos e de higiene (+37,1%) também subiram. Contudo, o volume de negócios de artigos de comunicação (-30,2%) decresceu. Quanto ao índice do volume de vendas, também se observaram crescimentos homólogos significativos nos índices de alimentos/doces chineses (+222,2%), de relógios e joalharia (+56,2%), de artigos de couro (+44,4%) e de produtos cosméticos e de higiene (+39,1%), porém, o índice de artigos de comunicação (-28,1%) diminuiu.
No primeiro trimestre de 2023 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho cresceu 62,3%, face ao montante revisto do volume de negócios do quarto trimestre de 2022 (14,79 mil milhões de Patacas). Destaca-se que os volumes de negócios de alimentos/doces chineses (+257,2%), de artigos de couro (+106,5%), de relógios e joalharia (+106,0%) e de mercadorias de armazéns e quinquilharias (+91,1%) cresceram acentuadamente, em termos trimestrais, contudo, o volume de negócios de automóveis (-5,1%) decresceu. O índice do volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho ascendeu 64,8%, face ao quarto trimestre de 2022. Salienta-se que os índices do volume de vendas de alimentos/doces chineses (+257,4%), de relógios e joalharia (+108,2%), de artigos de couro (+104,4%) e de mercadorias de armazéns e quinquilharias (+91,1%) registaram os maiores acréscimos, em termos trimestrais, todavia, o índice do volume de vendas de automóveis desceu 5,2%.
Nos comentários dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho sobre previsões para o segundo trimestre de 2023, 48,4% dos retalhistas prevêem a estabilização do volume de vendas, em termos anuais, 33,5% antecipam o aumento e 18,1% projectam a diminuição. Paralelamente, para o segundo trimestre deste ano, 75,6% dos retalhistas antevêem a estabilização dos preços de vendas, em termos anuais, 15,1% prevêem o aumento e 9,3% projectam a diminuição. Além disso, para o segundo trimestre do corrente ano, a previsão de cerca de 49,2% dos retalhistas é de que a situação de exploração dos estabelecimentos seja estável, em relação ao primeiro trimestre deste ano, 26,9% dos retalhistas pressupõem uma situação de exploração satisfatória e 23,9% prevêem uma situação de exploração insatisfatória.