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Produto Interno Bruto (PIB) referente ao 1º semestre de 2024

Fonte:DSEC
PIB aumentou anualmente 15,7% em termos reais no primeiro semestre, ultrapassando 200 mil milhões de Patacas novamente, após o idêntico semestre de 2019
No primeiro semestre de 2024 o PIB cifrou-se em 204,3 mil milhões de Patacas, aumentando anualmente 15,7% em termos reais, com a recuperação a equivaler a 86,2% do volume económico do mesmo semestre de 2019. Observou-se que o PIB ultrapassou 200 mil milhões de Patacas novamente, após o primeiro semestre de 2019. Salientam-se os aumentos anuais de 17,6% nas exportações de serviços e de 2,8% na procura interna (incluindo a despesa de consumo privado, a despesa de consumo final do governo e o investimento), informam os Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Exportações de outros serviços turísticos registaram um acréscimo acima de 20% no primeiro semestre, face ao mesmo semestre de 2019
No semestre de referência as exportações de serviços continuaram a crescer, graças aos aumentos de visitantes e de actividades turísticas em Macau. Destaca-se o acréscimo anual de 39,9% nas exportações de serviços do jogo. As exportações de outros serviços turísticos cresceram 2,8% em termos anuais, com um acréscimo superior a 20% face ao idêntico semestre de 2019, enquanto que as importações de serviços desceram 6,2% em termos anuais. Quanto ao comércio externo de mercadorias, observaram-se quedas anuais de 15,9% nas exportações de bens e de 3,3% nas importações de bens.

Despesa de consumo privado subiu 7,8% em termos anuais no primeiro semestre
No semestre em causa aumentou 7,8% a despesa de consumo privado em termos anuais, devido à subida das receitas dos residentes, a qual foi impulsionada pela recuperação contínua da economia local e do mercado de trabalho. Destacam-se os acréscimos de 7,0% na despesa de consumo final das famílias no mercado local e de 13,5% na despesa de consumo final das famílias no exterior. Por outro lado, a despesa de consumo final do governo desceu anualmente 14,0% no semestre de referência, em virtude do termo das medidas no âmbito do “Plano de subsídio de vida”, salientando-se a variação negativa de 31,3% nas compras líquidas de bens e serviços e a variação positiva de 1,0% nas remunerações dos empregados.

A melhoria constante do ambiente de negócios contribuiu para o contínuo aumento dos investimentos das empresas em Macau, tendo a formação bruta de capital fixo registado um acréscimo anual de 9,8% no primeiro semestre do corrente ano. Realçam-se os acréscimos de 29,8% do investimento em equipamento privado e de 14,7% do investimento em construção privada, este ficou a dever-se ao crescimento contínuo dos investimentos em construção de edifícios habitacionais, para além do reforço constante dos investimentos em empreendimentos de grande envergadura por parte das empresas de turismo e lazer integrado. Quanto ao sector público, o investimento em equipamento subiu 69,9% em termos anuais, enquanto que o investimento em construção caiu 10,8%, devido à conclusão de parte das obras públicas de grande envergadura.

A análise trimestral revela que no segundo trimestre de 2024 o PIB aumentou anualmente 6,9% em termos reais, graças à base de comparação relativamente elevada do mesmo trimestre de 2023, verificando-se que a recuperação equivaleu a 85,2% do volume económico do segundo trimestre de 2019. As exportações de serviços, enquanto principal força impulsionadora do crescimento económico, registaram um acréscimo anual de 6,1%, salientando-se o aumento de 22,6% nas exportações de serviços do jogo. Contudo, as exportações de outros serviços turísticos desceram 9,5%, principalmente devido à base de comparação relativamente elevada do segundo trimestre de 2023, altura em que ocorreu a liberação das despesas dos visitantes, que tinham sido reprimidas durante muito tempo, após o alívio gradual das políticas turísticas. Por seu turno, a procura interna cresceu 2,2% em termos anuais, realçando-se os crescimentos de 4,8% na despesa de consumo privado e de 6,7% na formação bruta de capital fixo, apesar da descida de 7,3% observada na despesa de consumo final do governo. O deflactor implícito do PIB (106,3), que mede a variação global de preços, aumentou 0,9% em termos anuais.