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Inquérito ao Volume de Negócios no Comércio a Retalho referente ao 4º Trimestre de 2021

Fonte:DSEC

No quarto trimestre de 2021 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho cifrou-se em 18,50 mil milhões de Patacas, mais 1,7%, em termos anuais. Depois de eliminados os factores que influenciam os preços, o índice do volume de vendas subiu 4,6%, em termos homólogos, informam os Serviços de Estatística e Censos.

De entre os principais tipos de comércio a retalho, os volumes de negócios de supermercados (+19,8%) e de artigos de comunicação (+12,3%) tiveram os acréscimos mais significativos, face ao quarto trimestre de 2020, contudo, os volumes de negócios de automóveis (-16,4%) e de vestuário para adultos (-13,1%) decresceram. Quanto ao índice do volume de vendas, também se observaram aumentos nos índices de artigos de comunicação (+19,5%) e de supermercados (+17,9%). Porém, os índices do volume de vendas de automóveis (-16,5%) e de combustíveis para veículos a motor (-15,1%) diminuíram.

No quarto trimestre de 2021 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho ascendeu 15,8%, em relação ao montante revisto do volume de negócios do terceiro trimestre de 2021 (15,98 mil milhões de Patacas). Realça-se que os volumes de negócios de vestuário para adultos (+41,3%), de artigos de comunicação (+40,2%) e de automóveis (+35,3%) subiram substancialmente, em termos trimestrais. Contudo, o volume de negócios de combustíveis para veículos a motor (-10,1%) decresceu. Por seu turno, o índice do volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho subiu 17,9%, em termos trimestrais. Salienta-se que os índices do volume de vendas de artigos de comunicação, de automóveis e de vestuário para adultos subiram 41,6%, 34,8% e 33,4%, respectivamente, em termos trimestrais, enquanto que o índice do volume de vendas de combustíveis para veículos a motor desceu 13,9%.

Em 2021 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho (73,96 mil milhões de Patacas) cresceu notavelmente 63,5%, face a 2020 e desceu apenas 4,2%, em relação ao ano 2019 (77,19 mil milhões de Patacas), devido ao mercado do comércio a retalho ter melhorado em 2021. O acréscimo homólogo do volume de negócios foi impulsionado principalmente pela ascensão do volume de negócios de artigos de comunicação (+128,7%), de relógios e joalharia (+126,6%), de artigos de couro (+111,0%) e de mercadorias de armazéns e quinquilharias (+81,8%), apesar do decréscimo de 2,0% do volume de negócios de supermercados. No ano 2021 o índice do volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho aumentou 69,9%, face ao ano 2020, realçando-se que os índices do volume de vendas de artigos de comunicação (+142,4%), de relógios e joalharia (+128,7%) e de artigos de couro (+118,5%) registaram os maiores acréscimos, contudo, o índice do volume de vendas de supermercados (-2,1%) diminuiu.

Nos comentários dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho sobre previsões para o primeiro trimestre de 2022, 58,1% dos retalhistas prevêem a diminuição do volume de vendas, em termos anuais, 39,0% antecipam a estabilização e apenas 2,9% projectam o aumento. Paralelamente, para o primeiro trimestre de 2022, 62,2% dos retalhistas antevêem a estabilização dos preços de vendas, em termos anuais, 25,8% o aumento e 12,0% a diminuição. Além disso, para o primeiro trimestre de 2022, a previsão de cerca de 65,0% dos retalhistas é de que a situação de exploração dos estabelecimentos seja insatisfatória, comparativamente com o quarto trimestre de 2021, e os retalhistas que pressupõem uma situação de exploração estável (27,6%), bem como uma situação de exploração satisfatória (7,4%) representaram em conjunto 35,0%.