No trimestre em análise o deflactor implícito do PIB, que mede a variação global de preços, registou uma descida homóloga de 2,3%.
As actividades económicas locais dos residentes regressaram ao nível de base do 1º trimestre de 2019. Sobressai o aumento anual de 19,2% da despesa de consumo final das famílias no mercado local, devido à baixa base de comparação resultante do impacto da epidemia da pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus no 1º trimestre de 2020. Diminuiu, porém 13,2% a despesa de consumo final das famílias no exterior, em virtude das contínuas medidas de restrição de movimentos fronteiriços adoptadas em vários locais. A despesa de consumo privado subiu 14,8% em termos anuais.
A despesa de consumo final do governo manteve-se estável, aumentando 0,2% em termos anuais, visto que o Governo da RAEM manteve o reforço de recursos na prevenção da pandemia. Salienta-se a descida de 3,0% nas compras líquidas de bens e serviços, apesar da subida de 2,2% nas remunerações dos empregados.
O investimento em activos fixos registou um acréscimo homólogo de 20,3%, realçando-se os aumentos de 23,5% no investimento em construção e de 6,8% no investimento em equipamento. Por seu turno, subiram 73,8% o investimento em obras públicas e 13,3% o investimento em equipamento. Quanto ao sector privado, subiu 10,5% o investimento em construção privada, já que o investimento em empreendimentos hoteleiros e de entretenimento de grande envergadura superou o do trimestre homólogo passado, enquanto o investimento em equipamento cresceu 6,6%.
O crescimento do comércio de mercadorias foi impulsionado pela melhoria na procura global, aumentando anualmente 81,7% nas importações de bens e 137,7% nas exportações de bens.
O número de visitantes entrados baixou anualmente 46,0%, observando-se no 1º trimestre uma queda homóloga de 20,7% nas exportações de serviços do jogo, apesar do aumento de 88,1% nas exportações de outros serviços turísticos. Quanto às importações de serviços, desceram 2,0%, em termos anuais.