19/04/2024 - 20:34:26
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“Encontro de Empresários para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa – Lisboa – 2018” Realizou-se em Portugal e Foram Organizadas com Sucesso a Assinatura de 24 Protocolos e Mais de 80 Bolsas de Contacto

O “Encontro de Empresários para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa – Lisboa – 2018” realizou-se com sucesso nos dias 21 e 22 de Junho no horário local. O tema principal do referido encontro, que contou com mais de 400 participantes, foi “China, PLP – Uma nova abordagem pragmática”. No discurso proferido na cerimónia de abertura, os convidados participantes afirmaram que o encontro é uma actividade importante para a promoção económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Referiram que a articulação eficiente da iniciativa “Faixa e Rota” e a “Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, irá comportar grandes oportunidades de desenvolvimento. Consideraram que as funções de Macau como plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa e as várias vantagens comparativas de Macau em software e hardware podem cultivar um novo impulso na cooperação comercial sino-lusófona e oferecer condições mais favoráveis para a implementação de projectos de cooperação comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Durante o Encontro decorreram mais de 80 bolsas de contacto e foram assinados 24 protocolos e memorandos. O Encontro será realizado em São Tomé e Príncipe no próximo ano.

Para a cerimónia de abertura do referido encontro foram convidados a marcar presença o Vice-Presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Dr. Edmund Ho Hau Wah, e o Secretário de Estado da Internacionalização no Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Dr. Eurico Brilhante Dias, entre outros, a Vice Ministra do Comércio da China, Dra. Gao Yan, O Secretário para a Economia e Finanças de Macau, Dr. Leong Vai Tac, o Presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Dr. Luís Castro Henriques, o Vice Presidente do Conselho para a Promoção do Comércio Internacional da China, Dr. Chen Zhou.

Dr. Eurico Brilhante Dias afirmou que Portugal tem uma atitude aberta para todos os investimentos do exterior, em especial das empresas chinesas. Afirmou também que o Fórum de Macau tem uma importância política e económica pois nestes quinze anos de operação criou condições e oportunidades de cooperação sino-lusófona. Confirmou ainda a função de Macau como plataforma sino-lusófona.

Durante o seu discurso, Dra. Gao Yan afirmou que o Encontro é uma actividade de promoção económica e comercial extremamente importante para a China e para os países lusófonos. Referiu que este ano foi realizado com êxito o 13º Encontro até ao presente, reflectindo amplamente o esforço conjunto do Fórum de Macau e das instituições de promoção do comércio de cada país e o apoio dos empresários. Disse que o Encontro se tornou uma plataforma efectiva de intercâmbios e cooperações pragmáticas entre o Fórum de Macau e cada país participante do evento, uma ponte de amizade para a consolidação e o aprofundamento das relações económicas e comerciais com os Países de Língua Portuguesa e uma janela de oportunidades, tendo assim um efeito de elevação do nível de cooperação económica e comercial sino-lusófona.

Ao discursar, Dr. Leong Vai Tac afirmou que Macau se encontra empenhada em construir a plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa e que se trata do posicionamento estratégico conferido pelo Governo Central a Macau, sendo igualmente uma importante via para Macau servir as necessidades do nosso país e impulsionar o desenvolvimento sustentável através de diversificação adequada da economia local. Disse que a articulação eficiente da política de abertura do nosso país com a iniciativa de construção conjunta da “Faixa e Rota” e a “Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, irá comportar grandes oportunidades de desenvolvimento. Referiu que as funções de Macau como plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa e as várias vantagens comparativas de Macau em software e hardware podem cultivar um novo impulso na cooperação comercial sino-lusófona e oferecer condições mais favoráveis para a implementação de projectos de cooperação comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Acrescentou que Macau se encontra empenhada em impulsionar o desenvolvimento do sector financeiro com características próprias, com destaque para a locação financeira, gestão de fortunas e serviços de compensação em renminbi, entre outros, e em articulação com a construção da plataforma de serviços financeiros entre a China e os Países de Língua Portuguesa, prestando apoio financeiro às empresas da China e dos Países de Língua Portuguesa. Destacou que no futuro Macau irá acolher, com o apoio do nosso país, maior número de novas oportunidades de cooperação regional à medida que a “Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau” vai entrar em funcionamento muito em breve, e o Planeamento de Construção da Região Metropolitana da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau vai ser lançado em breve e que os investidores dos Países de Língua Portuguesa são muito bem-vindos a formarem parceria com as empresas de Macau, para, através da plataforma proporcionada pela RAEM, penetrar nos mercados do Interior da China, com vista à exploração de novas oportunidades.

Dr. Luís Castro Henriques apontou que, apesar do volume de transacções comerciais entre a China e Portugal ter aumentado nos últimos anos, ambas as partes ainda têm um largo espaço para cooperação. Simultaneamente, ele destacou que Portugal pode actuar como uma janela para os outros países lusófonos e da Europa e convidou as empresas a aproveitarem esta vantagem.

Dr. Chen Zhou afirmou que nos últimos anos tanto a China como os Países de Língua Portuguesa se adaptaram à tendência de globalização económica e integração económica regional, esta promoveu o desenvolvimento económico de ambos os lados, revelando uma situação onde a escala é alargada e há um aprofundamento de domínios e beneficiando assim o impulsionamento do desenvolvimento económico de ambos. Referiu que o Encontro, sendo um projecto importante sob o enquadramento de cooperações sino-lusófonas, começou a ser realizado no ano de 2005 e a sua influência foi-se alargando continuamente, tendo já se tornado uma plataforma importante para todos os empresários e produzindo assim um efeito positivo e activo para o alargamento das relações de cooperação económica e comercial entre a China e os países lusófonos.

O Encontro organizou a assinatura de 24 projectos, sendo que o conteúdo das cooperações envolveram cooperações entre governos, cooperações entre governos e associações, cooperações económicas e comerciais entre associações de comércio, serviços de liquidação e compensação de RMB, cooperações tecnológicas, introdução de suplementos alimentares, entre outros. Simultaneamente, durante o evento decorreram mais de 80 bolsas de contacto, sendo que o conteúdo envolveu comércio de alimentos, tecnologia, aeronáutica, finança e serviços, entre outros. O Encontro estabeleceu ainda uma mesa redonda com o tema “Ambiente de Negócios e Investimento nos Mercados China e PLP”, à qual 8 países lusófonos, o Conselho para a Promoção do Comércio Internacional da China e o  Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) foram convidados a participar. Para além disso, também foram realizados vários segmentos de fórum, cujos conteúdos giraram em torno de startups, infraestrutura, plataforma financeira de Macau bem como Federação Empresarial da China e dos Países de Língua Portuguesa, entre outros.

Para além de ter participado no Encontro em Portugal, a delegação com cerca de 60 empresários de Macau, liderada por Dr. Leong Vai Tac e organizada pelo IPIM, visitou também, durante a sua estadia, parques industriais e logísticos e empresas de construção de infraestrutura. Após a conclusão da viagem a Portugal, a delegação de empresários macaenses partirá em direcção ao Brasil onde irá visitar empresas industriais e comerciais locais, dando mais um passo em frente na expansão do mercado dos países lusófonos.