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Discurso: [2017/06/02] 8.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infraestruturas Intervenção do Presidente do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, Dr. Jackson Chang, na Conferência de Imprensa

(Fonte:8.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infraestruturas)

Distintos convidados e caros amigos da comunicação social,

Boa tarde!

Até à data, foram já sucessivamente realizadas em Macau, com êxito, seis edições do Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infraestruturas (adiante designado abreviadamente por “Fórum IIICF”). Em primeiro lugar, gostaria de aproveitar esta oportunidade para, uma vez, expressar os nossos profundos agradecimentos às entidades orientadores do Fórum, nomeadamente o Ministério do Comércio da República Popular da China, a Secretaria para a Economia e Finanças da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) e o Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM, bem como à Associação dos Construtores Civis Internacionais da China e às unidades de cooperação, pelos esforços e apoio prestados à presente edição do Fórum IIICF.

A organização do Fórum tem melhorado gradualmente, ano a ano, tanto em termos de escala, como no nível e grau de participação, construindo não só uma excelente plataforma para o sector internacional de infraestruturas, mas proporcionando também conteúdo para enriquecer os projectos das convenções e exposições e Macau, elevando a influência internacional do sector MICE da RAEM. Os 2 fóruns temáticos e 12 fóruns paralelos que tiveram lugar durante dois dias consecutivos, no âmbito do Fórum IIICF, atraíram, no total, a participação de mais de 63 países e regiões. Estiveram congregados em Macau acima de 1.700 elites de governos, do mundo de negócios e académicos, incluindo 57 governantes a nível ministerial e representantes de 32 instituições financeiras internacionais, nomeadamente o Banco Mundial e o Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas, assim como representantes de mais de 630 entidades – associações de empreiteiros internacionais, empreiteiros, fabricantes de equipamentos, serviços de consultoria e prestadores de serviços de cadeia industrial, entre outras.

Além disso, Macau convidou também membros de governo de nível ministerial ou superior provenientes de Angola, Guiné-Bissau, Portugal e São Tomé e Príncipe, desenvolvendo activamente, por essa via, o seu papel de plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Na cerimónia de assinatura de protocolos desta edição do Fórum, foram celebrados ao todo 24 contratos de negócios, acordo-quadro e memorandos, entre a China e diversos países e regiões, pelo que os resultados alcançados foram satisfatórios.

Faço a seguir uma conclusão sobre três aspectos desta edição do Fórum:

Foi construída uma plataforma para comunicação e cooperação para benefício mútuo entre os operadores do sector de construção de infraestruturas. A construção da “Faixa e Rota” constituiu precisamente uma importante medida da China para impulsionar a cooperação económica internacional. O “Fórum para a Cooperação Internacional ‘Uma Faixa, Uma Rota’”, que foi bem sucedido no mês passado, permite uma mais comunicação mais eficaz entre os países sobre as respectivas políticas, maior eficiência na ligação dos equipamentos, melhor fluxo de mercadorias, maior intermediação financeira e melhor ligação entre os povos. Desempenha Macau um papel de grande relevância na ligação entre os mercados do Interior da China e os mercados internacionais. O Governo da RAEM encontra-se presentemente a implementar, como objectivo de desenvolvimento, “Um Centro, Uma Plataforma”, através da adopção activa de medidas e promulgação de diversas políticas visando apoiar o desenvolvimento das indústrias emergentes, nomeadamente, convenções e exposições e serviços financeiros com características, enquanto participa, activamente, na construção de infraestruturas transfronteiriças de grande envergadura, nomeadamente, a Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e a ligação do metro ligeiro urbano, ao mesmo tempo que impulsiona vigorosamente a cooperação regional. Neste contexto, reveste-se de especial significado esta edição do Fórum, na implementação da construção nacional da “Faixa e Rota, na promoção do desenvolvimento do sector de infraestruturas e na integração económica regional.

O Fórum Internacional para o Investimento e Construção de Infraestruturas promove a participação de Macau na construção da “Faixa e Rota”. Com o aprofundamento e construção da “Faixa e Rota” em todos os aspectos, as consequentes trocas comerciais, interligação de infraestruturas e intercomunicação entre os povos, irão, indubitavelmente, criar oportunidades de desenvolvimento para Macau, no percurso da sua participação na construção de “Faixa e Rota. A realização, com êxito do Fórum IIICF, ajuda Macau a encontrar o seu posicionamento exacto no processo de construção da “Faixa e Rota” do nosso país, desempenhando bem o seu papel de plataforma e tomando o comboio expresso de desenvolvimento nacional. Além disso, a disseminação do “Índice de Desenvolvimento de Infraestruturas dos Países ao longo da Faixa e Rota” (2017) e do “Relatório de Análise do índice de Desenvolvimento de Infraestruturas dos Países ao longo da Faixa e Rota”, irá beneficiar as empresas do Interior da China, de Macau, dos países ao longo da “Faixa e Rota” e dos Países de Língua Portuguesa, no sentido de explorar em conjunto oportunidades de cooperação. O Governo da RAEM atribuiu grande importância à realização do Fórum IIICF, e assume-se como entidade orientadora do evento, elevando, por essa via, o seu nível de participação, tendo também adicionado ao Fórum diversos elementos de Macau no intuito de desenvolver as vantagens da RAEM e aumentar a sua influência na cooperação internacional, designadamente em matéria de infraestruturas. A presente edição do Fórum convidou a comunidade empresarial de Macau que se dedica ao comércio entre a China e os Países de Língua Portuguesa, aos serviços financeiros e às obras de engenharia, bem como a comunidade dos chineses ultramarinos regressados a Macau, para participarem como entidades co-organizdoras e tomando também parte nas respectivas actividades e nas negociações, com vista a elevar o nível de participação deeses sectores de Macau.

O Fórum IIICF ajuda a destacar ainda mais a função de Macau como plataforma de serviços para a cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

Nesta edição do Fórum, foi dada continuidade à organização do Seminário sobre a Cooperação da Capacidade Produtiva e Financeira entre a China e os Países de Língua Portuguesa, tendo os governantes dos Países de Língua Portuguesa feito apresentações sobre o desenvolvimento mais recente das infraestruturas e as políticas de investimento dos seus respectivos países. Por sua vez, os representantes do Ministério do Comércio e das empresas chinesas fizeram também apresentações sobre os seus investimentos em infraestruturas no estrangeiro e a situação da cooperação com os Países de Língua Portuguesa. Além disso, foi descerrada, durante o período do Fórum, a placa alusiva à entrada em funcionamento da sede do Fundo da Cooperação para o Desenvolvimento entre a China e os Países de Língua Portuguesa, dando assim início à prestação, em Macau, de serviços de consultadoria e apoio na obtenção de financiamento do referido Fundo, visando ajudar as empresas do Interior da China e dos países lusófonos a participarem na Iniciativa “Faixa e Rota”. Além disso, ajuda também Macau elevar o seu papel de plataforma de serviços financeiros para a China e os Países de Língua Portuguesa.

Antes de terminar, desejo aproveitar esta oportunidade para, em nome do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), expressar mais uma vez os nossos agradecimentos à Associação de Construtores Civis Internacionais da China pelo grande apoio prestado para a organização desta edição do Fórum IIICF, que foi coroada de êxito. Endereçamos igualmente os nossos agradecimentos às entidades co-organizadoras, do Interior da China e de Macau, pelo apoio que nos foi prestado, bem como a todos os meios de comunicação social aqui presentes, pela vossa atenção e apoio. Faço votos de que voltaremos a reunir no próximo ano, em Macau, com os nossos amigos. Obrigado a todos!